Pamela Anderson, icônica atriz conhecida por seu papel em “Baywatch”, está em um momento de autodescoberta e renovação, deixando para trás um passado que a definiu por décadas. Em uma clara busca por reconexão com suas raízes, a artista, agora com 57 anos, fez uma mudança significativa em 2020, retornando ao seu país natal, o Canadá. Em entrevista recente à revista Women’s Wear Daily, Anderson explicou que sua decisão de se estabelecer na Ilha de Vancouver, na Colúmbia Britânica, representa uma oportunidade de refletir e se lembrar de quem ela realmente é, longe das imposições e percepções do mundo exterior.
retornando às raízes: um reencontro com a essência pessoal
A atriz expressou que sua mudança foi não apenas uma volta para casa, mas também um ato de emancipação. “Acho que foi um retorno, para realmente olhar para a minha vida e me lembrar de quem eu era — e não do que outras pessoas me diziam que eu era”, afirmou. Esta revelação é um grande passo para alguém que passou por um caminho repleto de desafios e expectativas externas, um dilema enfrentado por muitos na indústria do entretenimento. Anderson enfatiza que não queria que sua história fosse definida por acontecimentos passados, preferindo que suas ações e realizações falassem por si mesmas.
Nos últimos anos, Anderson também abriu seu coração sobre os desafios que enfrentou, incluindo períodos de depressão que duraram duas décadas. Em uma entrevista com a revista Better Homes & Gardens, ela compartilhou que não estava em um bom lugar quando decidiu retornar ao Canadá, descrevendo o tempo como uma fase de solidão e tristeza. “Senti como se tivesse realmente estragado tudo, que minha vida era um pacote de erros. Eu era dura comigo mesma e pensei que havia colocado minha família e meus filhos em situações muito difíceis”, confessou. Anderson é mãe de dois filhos, Brandon, 28, e Dylan, 26, frutos de seu relacionamento com Tommy Lee, ex-marido e baterista da banda Mötley Crüe.
renascendo através da criatividade e novos empreendimentos
Após sua mudança, Anderson se dedicou não apenas à sua saúde mental, mas também à criatividade. Ela passou os primeiros anos renovando pessoalmente uma propriedade para seus pais, assim como se entregou à escrita e ao aprendizado de novas habilidades, como a culinária. Esse período de introspecção culminou na publicação de seu tão aguardado livro de memórias, “Love, Pamela”, além de um livro de receitas intitulado “I Love You”, que deverá ser lançado em outubro de 2024. O processo criativo parece ter sido um verdadeiro bálsamo para sua alma, permitindo-lhe redescobrir sua essência através da arte e do empreendedorismo.
Atualmente, a artista também está promovendo o lançamento de um novo limpador de pele de uma empresa vegana chamada Sonsie, da qual é co-proprietária. O produto, desenvolvido com sua colaboração, nasceu da inspiração de seu lindo jardim de rosas, que, segundo ela, representa uma mensagem profundamente enraizada de transformação e reconexão. “Quando comecei a trabalhar com o grupo Sonsie, quis aplicar as lições que aprendi ao longo da vida — aceitando onde você está em sua jornada de beleza — e eu senti que o jardim de rosas era uma mensagem muito fundamentada, porque eu meio que me redescobri nele”, revelou Anderson.
Além das novidades em sua vida pessoal e profissional, Anderson continua sua trajetória de atriz. Recentemente, estrelou “The Last Showgirl”, que fez sua estreia no Festival de Cinema de Toronto, e que chegará às salas de cinema em 10 de janeiro. Em outro projeto empolgante, ela foi escalada para um novo filme da franquia “Naked Gun”, ao lado do ator Liam Neeson. “Eu não sei como consegui isso”, disse Anderson sobre os diversos projetos que aparecem em sua vida recentemente. “Sinto que as estrelas se alinharam, e se você acreditar em si mesmo por tempo suficiente… mantenha sempre essa pequena chama acesa.”
abraçando o presente e o futuro
Com isso, Pamela Anderson nos mostra que mesmo após décadas de exposição e desafios, é possível renascer e buscar novos caminhos. Sua jornada não é apenas uma história de superação, mas também um lembrete de que o verdadeiro autoamor e aceitação são sementes que florescem quando cultivadas com cuidado e reflexão. “Você sabe, o tempo é tudo. Então, esse parece ser meu momento, e eu estou abraçando isso”, finalizou ela, oferecendo inspiração a todos que buscam entender suas próprias histórias e encontrar seus lugares no mundo.