Recentemente, Kim Kardashian elevou o padrão de suas aparições no mundo da moda, ao exibir um valioso artefato cultural durante o LACMA Art+Film Gala, realizado em Los Angeles. Não é nenhum segredo que a socialite é conhecida por seu apreço e habilidade em utilizar peças de vestuário que carregam uma rica história. O colar crucifixo, que pertenceu à icônica Princesa Diana, foi apresentado ao público pela primeira vez desde a morte da Princesa, ocorrida em 1997, tornando esse momento ainda mais especial.
Kardashian, que já foi vista usando itens históricos de personalidades como Marilyn Monroe, Jackie Kennedy e Janet Jackson, agregou mais uma joia de destaque ao seu acervo. Em janeiro de 2023, a influenciadora adquiriu o colar por impressionantes £163,800 (cerca de $212,000) durante um leilão da Sotheby’s, no qual conseguiu a peça nos minutos finais de uma concorrida disputa. Essa joia, revestida de diamantes e com 5,25 quilates, destaca-se não apenas pela beleza, mas também pelo seu impressionante design feito pela famosa joalheria britânica Garrard, no início do século XX.
O crucifixo, com dimensões de 5,4 polegadas por 3,7 polegadas, é um exemplo da qualidade e da história das peças que frequentemente rodeiam a figura de Kardashian. A joia foi comprada na década de 1980 pelo falecido empresário palestino-britânico Naim Attallah, que, segundo a Sotheby’s, emprestou o colar a Diana em várias ocasiões. Uma dessas vezes foi para um gala beneficente em 1987, onde, combinando a peça com um deslumbrante vestido de veludo marsala, a Princesa fez uma declaração de moda que ecoa até os dias de hoje.
Durante o evento, Kardashian ousou ao adotar uma abordagem de estilo diferente. Em vez de fazer com que a joia se destacasse em uma combinação coordenada de cores, ela optou por integrar o colar em um visual predominantemente branco, utilizando-o para adicionar um toque vibrante à sua aparência. Entretanto, a escolha de um decote profundo e a história da peça geraram divisões nas opiniões do público nas redes sociais. Enquanto alguns espectadores aplaudiram a sua coragem e originalidade, outros criticaram a incongruência entre o símbolo religioso e a forma audaciosa como foi apresentado por ela.
“Por que ainda estamos dando a essa mulher relíquias preciosas como o colar da Diana, depois que ela danificou o vestido da Marilyn?” comentou um usuário no Instagram, provocando um debate sobre o gasto de tais peças valiosas por Kardashian. Em 2022, a instituição Ripley’s Believe It Or Not! havia afirmado que não houve danos ao vestido de Marilyn que havia sido emprestado a ela para o Met Gala, mas a controvérsia ainda permanece em torno da responsabilidade de usar e preservar itens históricos.
Ainda é incerto se Kardashian continuará a usar o crucifixo ou se ele será guardado em seu extenso arquivo pessoal. Contudo, a expectativa sobre o futuro da joia é palpável. Kristian Spofforth, chefe de joias da Sotheby’s em Londres, expressou seu entusiasmo ao saber que a peça estava em mãos de uma figura tão proeminente. “Essa é uma joia ousada, tanto em tamanho quanto em estilo, e certamente fará uma declaração vibrante, seja de fé ou de moda, ou até mesmo de ambas”, afirmaram.
Esse evento não apenas solidificou o status de Kardashian como uma influenciadora de moda de renome, mas também reinvigorou o legado de Princesa Diana na cultura popular. Embora existam disparidades de opiniões sobre a forma como esses elementos históricos são utilizados na moda contemporânea, uma coisa é certa: quando se trata de valorizar itens que carregam uma rica história, Kim Kardashian está longe de ser uma novata.