Jason Kempin/Getty Images for MTV
Enquanto Sean “Diddy” Combs permanece encarcerado no Centro de Detenção Metropolitana no Brooklyn aguardando seu julgamento, seus filhos compartilharam um vídeo onde ele pode ser ouvido ao telefone, enquanto eles lhe desejam um feliz aniversário.
O vídeo, compartilhado por seu filho Justin Dior Combs na segunda-feira, registrou um dos primeiros momentos em que o público pôde ouvir a voz do cantor desde sua prisão.
“Eu amo todos vocês. Mal posso esperar para vê-los. Quero dizer que estou orgulhoso de vocês, especialmente das meninas. Quero agradecer por serem fortes e por estarem ao meu lado, me apoiando. Eu amo vocês. Tenho a melhor família do mundo. Meu aniversário. Estou feliz. Obrigado por me darem essa chamada. Eu amo vocês”, Diddy pode ser ouvido dizendo a Quincy Brown, Justin, Christian (King), Chance, Jessie, D’Lila e Love.
Após expressarem seu amor, seus filhos também informaram que mal podiam esperar para vê-lo “em alguns dias”.
Justin Combs é o filho mais velho de Diddy com a estilista Misa Hylton. Chance é filha da empresária Sarah Chapman, enquanto Diddy compartilha Brown, Christian (King) Combs e as gêmeas D’Lila e Jessie Combs com sua ex Kim Porter. Diddy também é pai da filha Love com a modelo Dana Tran.
No mês passado, em uma declaração nas redes sociais, seus filhos expressaram apoio ao pai após ele ter sido preso e indiciado em um caso de tráfico sexual e extorsão.
“O último mês devastou nossa família. Muitos nos julgaram devido a acusações, teorias da conspiração e narrativas falsas que se espalharam absurdamente nas redes sociais. Nós permanecemos unidos, apoiando você em cada passo do caminho. Nos agarramos à verdade, sabendo que ela prevalecerá, e nada quebrará a força da nossa família. Sentimos sua falta e te amamos, pai”, dizia a mensagem.
Brown, Christian (King) Combs e as gêmeas, D’Lila e Jessie Combs também publicaram um comunicado após Al B. Sure!, o cantor de R&B e pai biológico de Brown, ter solicitado a abertura de uma investigação sobre a morte de Porter.
“Estamos profundamente tristes que o mundo tenha feito um espetáculo do que foi o evento mais trágico de nossas vidas. Nossa mãe deve ser lembrada como a bela, forte, bondosa e amorosa mulher que era. Sua memória não deve ser manchada por teorias de conspiração horríveis”, diz o comunicado. “Pedimos que todos respeitem nossa mãe, Kim Porter, e que mantenham seu legado em alta consideração para que ela possa descansar em paz, pois é o que ela merece. Te amamos e sentimos sua falta, mamãe. Quincy, Christian, Jessie e D’Lila”.
Diddy foi arrestado e indiciado em setembro por três acusações de dirigir um vasto empreendimento criminal, pelo qual ele supostamente assediou e traficou mulheres com a ajuda de seu império empresarial, a partir de 2008. Após declarar-se inocente das acusações de tráfico sexual e extorsão, seu pedido de fiança foi negado por preocupações de que ele poderia fugir do país.
A prisão ocorreu em meio a dificuldades legais, após sua ex-namorada Cassie ter processado Diddy, revelando um histórico de abuso físico e sexual ao longo de uma década. Desde sua prisão, o magnata enfrentou várias ações e alegações, incluindo do produtor Rodney “Lil Rod” Jones, que registrou uma ação de assédio sexual contra Diddy em fevereiro. Uma ação por assédio sexual também foi movida por sua ex-companheira de banda, Dawn Richard, com alegações semelhantes sendo feitas por outros queixosos, como Liza Gardner, Joi Dickerson-Neal e Crystal McKinney.
Recentemente, foi anunciado que 120 queixosos apresentaram acusações contra Diddy por assédio sexual e tráfico sexual. Vinte e cinco dos queixosos eram menores, com idades entre nove e quatorze anos na época dos supostos incidentes.
Tony Buzbee, advogado dos acusadores, afirmou que muitos dos queixosos alegam ter sido estuprados após serem drogados e que “muitas pessoas que tentavam entrar na indústria foram coagidas a esse tipo de conduta sob a promessa de se tornarem estrelas”. Diddy continua a negar as acusações.
Diddy permanece atrás das grades enquanto aguarda seu julgamento, programado para 5 de maio. Se condenado, Diddy poderá enfrentar penas que vão de 15 anos à prisão perpétua.
