Recentemente, as redes sociais foram tomadas por uma inusitada revelação sobre Elon Musk, o homem mais rico do mundo, que ostenta um patrimônio líquido superior a 200 bilhões de dólares. Em uma aparição inesperada no podcast de Joe Rogan, antes das eleições presidenciais, ele compartilhou uma curiosidade que deixou muitos estupefatos: Musk é um dos 20 melhores jogadores de Diablo IV, o popular RPG de ação desenvolvido pela Blizzard. Este fato intrigante destaca não apenas a versatilidade de Musk, mas também o seu envolvimento em um mundo onde muitos acreditam que ele deveria estar distante.
No episódio que foi ao ar na segunda-feira, Musk mencionou que, entre os 20 primeiros do ranking, apenas dois são norte-americanos, sendo que a maioria dos jogadores é originária da Ásia. Essa afirmação, que poderia soar como exagero, foi rapidamente confirmada pelo leaderboard do jogo, onde Musk figura na 20ª posição em termos de tempos de corrida mais rápidos na versão mais difícil de uma atividade dungeônica denominada “The Pit.” O tempo que ele registrou, de 2 minutos e 45 segundos, foi estabelecido apenas alguns dias antes de sua aparição no podcast. Nas redes sociais, especialmente em sua conta alternativa no X (anteriormente conhecido como Twitter), ele mencionou estar dedicando semanas a essa atividade, o que revela uma obsessão bem documentada com o jogo.
Entretanto, a comunidade de gamers levantou questionamentos sobre a veracidade dos feitos de Musk. Afinal, como pode um CEO de várias empresas — que está constantemente ativo nas mídias sociais e atualmente faz campanha em favor de Donald Trump, que foi condenado — encontrar tempo para se dedicar a um jogo tão intensivo? Será que ele contratou alguém para “farmar” itens em sua conta ou adquiriu equipamentos por meios ilícitos? As especulações são muitas, e talvez a resposta esteja em como este executivo bilionário encontrou refúgio em Diablo IV, um ambiente que parece proporcionar a ele um escape dos desafios do mundo real.
Durante sua conversa com Rogan, Musk fez uma defesa apaixonada dos jogos eletrônicos, argumentando que muitas vezes são injustamente taxados como uma perda de tempo. Ao contrário dessa visão, ele afirmou que jogar pode ser terapêutico e restaurador, uma vez que integra a necessidade de concentração para resolver problemas complicados. “Se eu estou tentando alcançar um tempo extremamente bom em Diablo ou qualquer outro jogo, eu consigo perceber quando estou cansado ou quando minha mente não está funcionando como deveria,” expôs Musk. “Isso funciona como uma calibração mental. Você pode notar imediatamente quão bem está o seu estado mental.” Essa perspectiva inovadora sobre jogos faz com que muitos reconsiderem a utilidade e os benefícios de se envolverem com esses ambientes virtuais.
No entanto, a conversa entre Musk e Rogan trouxe à tona uma questão curiosa: deveriam cirurgiões demonstrar suas habilidades em videogames como parte de sua formação médica? Essa indagação surgiu em um contexto onde Musk enfrentava um processo judicial, acusando-o de operar uma loteria ilegal na Pensilvânia para registrar eleitores em apoio a Trump. Irônico ou não, Musk não compareceu à audiência, mas o juiz decidiu em seu favor, o que sugere que, mesmo em meio a polêmicas, o ícone da tecnologia mantém um status que transcende a média.
Em um mundo onde a fama e a riqueza podem afastar as pessoas das questões cotidianas e dos interesses mais simples, a história de Elon Musk nos leva a refletir sobre o que realmente importa. A intersecção entre a vida profissional, o engajamento político e as distrações virtuais nos faz questionar: até que ponto a busca por diversão pode se entrelaçar com as responsabilidades que alguém com tanto prestígio carrega? No final, talvez o que você precise para esclarecer suas ideias e manter a sanidade seja uma boa partida em Diablo IV, assim como faz o bilionário. E você, o que acha? Será que a próxima estrela dos jogos é você?