Com a produção da tão aguardada adaptação cinematográfica de Enid Blyton intitulada The Magic Faraway Tree, o diretor Ben Gregor vivenciou momentos de apreensão antes do início das filmagens. Em particular, ele estava preocupado se tinha deixado sua estrela, Andrew Garfield, um tanto desconfortável após enviar uma canção escrita para o filme.
“Nós escrevemos uma canção para o filme e a enviamos para o Andrew logo no início,” explica Gregor à The Hollywood Reporter. “E eu ainda não tinha trabalhado com ele, você não sabe… Às vezes, com os atores, você pode deixá-los desconfortáveis.”
Surpreendentemente, Garfield adorou a canção, e esse gesto se mostrou crucial para criar a atmosfera de trabalho no set, baseada em verdadeira confiança e um ingrediente essencial de Blyton: a magia. “Todos estavam se entregando de corpo e alma,” afirmou Gregor.
blogherads.adq.push(function () {
blogherads
.defineSlot( ‘medrec’, ‘gpt-article-mid-article-uid0’ )
.setTargeting( ‘pos’, [“mid-article1″,”mid-articleX”,”mid”,”mid-article”] )
.setTargeting( ‘viewable’, ‘yes’ )
.setSubAdUnitPath(“ros/mid-article”)
;
});
O projeto tem recapturado a atenção nas últimas semanas, destacando-se pelas sucessivas e empolgantes **anúncios de elenco**, que abalaram as redes sociais. Começou com Garfield e a renomada Claire Foy, famosa por seu papel em The Crown, seguida por Nicola Coughlan, de Bridgerton e Derry Girls, e Jessica Gunning, cuja atuação em Baby Reindeer chamou a atenção. E como se isso não fosse suficiente, Rebecca Ferguson, a estrela de Dune, também se juntou ao elenco.
Outras estrelas inclúem Jennifer Saunders (Absolutely Fabulous, Shrek 2), Nonso Anozie (Sweet Tooth, Ted Lasso), Dustin Demri-Burns (Slow Horses, The Great), Hiran Abeysekera (The Life of Pi, The Father and the Assassin), e Pippa Bennett-Warner (Gangs of London, See How They Run, Chloe), além dos respeitáveis Sirs Lenny Henry, Michael Palin e Simon Russell Beale. O diretor Ben Gregor é plenamente consciente da magnitude do talento que reuniu. Ele, que já trabalhou em produções como Britannia, Cuckoo, Black Ops e Fatherhood, está à frente de um roteiro escrito por Simon Farnaby, conhecido pelo seu trabalho em Paddington. “Ele tem um coração enorme e realmente abraçou o que os atores estavam fazendo,” elogiou Gregor.
As filmagens já foram concluídas e Gregor se prepara para mostrar aos produtores a versão do diretor. Baseado na série de romances infantis de Blyton, o filme acompanha Polly (Foy) e Tim Thompson (Garfield) e seus filhos Beth, Joe e Fran, que são forçados a se mudar para o isolado interior inglês. Ao chegarem lá, as crianças descobrem uma árvore mágica e seus habitantes excêntricos, representando uma fuga encantadora das distrações da tecnologia moderna. Gregor enfatiza que The Magic Faraway Tree é um filme para adultos e crianças, pois não se conforma ao que normalmente é feito. “Você deve tratar os jovens como adultos sensatos,” reflete Gregor. Ele se mostra animado ao discutir essa paixão em que se lançaram, ressaltando a essência livre da obra de Blyton, que exala criatividade e espontaneidade.
O diretor compartilha algumas reflexões sobre sua conexão com Blyton. Ele admite que, enquanto crescia, seus livros eram “fiercely guarded” por suas irmãs, o que aumentou sua vontade de explorá-los mais tarde na vida. Isso faz com que seu envolvimento com The Magic Faraway Tree seja ainda mais especial. Gregor menciona que se sentiu como se finalmente lhe fosse permitido fazer parte desse mundo encantado que tanto o fascinou na infância.
Atualmente, o filme encontra-se na fase de edição e Gregor está prestes a mostrar a versão completa aos produtores. Este é um momento emocionante, segundo ele. “Estamos alugar um cinema para mostrar a eles na tela grande, e com um editor brilhante como Gary Dollner ao meu lado, é um momento que estou aguardando ansiosamente.”
No entanto, o que mais encanta Gregor é o elenco que conseguiu reunir. O entusiasmo que sentem sobre o projeto é palpável e muito motivador. A conexão que cada membro do elenco desenvolveu com os personagens é fundamental. Acrescenta que, ao trabalhar com cada um deles, todos trouxeram suas ideias para a mesa. “Quando o que estamos fazendo se conecta, é como uma conversão religiosa,” ele concluiu, demonstrando a força da união que se criou no set. Cada um deles, assim como os jovens protagonistas – Delilah Bennett-Cardy, Billie Gadsdon e Phoenix Laroche – trouxe uma nova energia e autenticidade ao filme, contribuindo imensamente para o resultado final. “A maneira como eles lidaram com a questão do tempo de tela e capturaram a essência da história é, sem dúvida, admirável,” elogiou.
Ben Gregor parece ter não apenas a tarefa de criar um filme visualmente deslumbrante, mas também um para o qual adultas e crianças se identifiquem de maneira significativa. Ele afirmou que a chave está em não segregar o conteúdo entre as diferenças etárias, mas em dar aos jovens um enredo real e emocional que eles possam realmente abraçar. Ele fecha sua conversa expressando um desejo: “Espero que possamos criar uma experiência cinematográfica que ressoe e faça as crianças se sentirem como adultos sensatos e os adultos se sentirem como crianças novamente.”