Recentemente, Keke Palmer decidiu relembrar uma experiência que não foi das melhores durante a filmagem da série Scream Queens, produzida por Ryan Murphy. Em uma entrevista ao Los Angeles Times, a atriz compartilha detalhes do seu próximo livro, Master of Me: The Secret to Controlling Your Narrative, onde narra doces e amargas experiências ao longo de sua carreira.

Durante a conversa, Palmer relata um episódio específico em que Murphy a chamou de “não profissional” e menciona um comentário racista feito por uma colega de elenco. Essas revelações proporcionam um olhar mais profundo sobre os desafios que ela enfrentou nos bastidores da série, que contou com a participação de outras atrizes de destaque como Emma Roberts e Lea Michele.

Conforme narrado no livro, após verificar sua programação de filmagens, Keke decidiu atender a um compromisso de trabalho em um de seus dias de folga. No entanto, quando chegou o dia do compromisso, a produção a requisitou para retornar ao set. A decisão de manter seu compromisso anteriorresultou em uma ligação tensa com Ryan Murphy, onde ele a criticou severamente, acusando-a de ser indiferente aos compromissos profissionais.

Palmer descreve a ligação como angustiante, mencionando que foi como se estivesse em uma reunião com um diretor de escola. Ele teria dito: “Nunca vi você se comportar assim. Não consigo acreditar que você, de todas as pessoas, estaria fazendo algo assim.” Após pedir desculpas, Keke achou que as coisas estavam melhorando, mas uma atriz do elenco a advertiu dizendo que a situação era grave.

O episódio trouxe à tona a reflexão de Keke sobre a possibilidade de não se tornar uma colaboradora regular de Murphy, como Sarah Paulson e Emma Roberts, que participaram de vários projetos do produtor. Em suas reflexões, ela admite: “Ainda não tenho certeza se Ryan se importava ou entendia, e tudo bem, pois ele estava focado em suas prioridades, o que não é um problema para mim.”

Além do desentendimento com Murphy, Palmer também comentou sobre um incidente em que uma colega branca, referida como “Brenda” no relato, fez um comentário racista. Após uma discussão sobre um problema com um colega, Keke sugeriu que todas se acalmassem e respeitassem umas às outras. A resposta de Brenda, segundo Palmer, foi: “Keke, simplesmente não. Quem você pensa que é? Martin f—— Luther King?”. O peso daquelas palavras não abalou Keke, que afirmou: “Eu sei quem eu sou. Não sou uma vítima, e não deixarei que o que ela disse me derrube.”

Ainda não houve resposta de representantes de Murphy sobre as alegações feitas por Palmer. No entanto, em seu livro, que será lançado no dia 19 de novembro, a atriz promete abordar tudo, desde suas lutas pessoais com limites até amores incondicionais, além de ferramentas desenvolvidas que a ajudam a retomar o controle da própria narrativa.

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