Kiernan Shipka, a talentosa atriz conhecida por seu papel em Mad Men, recentemente fez revelações emocionantes sobre sua experiência durante as filmagens da aclamada série. Em um episódio do podcast Dinner’s On Me, Shipka compartilhou como o elenco e a equipe de produção trabalharam para proteger sua inocência enquanto ela interpretava a icônica personagem Sally Draper. Desde o seu início na série, com apenas seis anos, até os desafios enfrentados ao lidar com conteúdos mais adultos, a atriz reflete sobre o suporte que teve e sua compreensão do que acontecia ao seu redor.
A artista, que se tornou famosa pela série, afirma que, embora agradeça o cuidado que o time teve em relação à sua inocência, ela também percebeu que, mesmo tão jovem, compreendia bastante do que se passava nos bastidores. “Acho que era uma situação em que havia conteúdo sensível ao redor, mas também um ambiente muito protetor”, relata. Shipka menciona que enquanto o processo de filmagem ocorria, ela estava ciente do que se passava nas cenas, mesmo sem ter que assistir repetidamente aos momentos mais complicados.
A atriz revelou que não assistia aos episódios da série na íntegra enquanto se filmava, exceto durante as estréias das temporadas. Foi somente durante a pandemia de COVID-19, quando estava prestes a completar 21 anos, que ela decidiu maratonar todos os episódios da série. Essa experiência lhe proporcionou uma nova perspectiva, na qual ela pôde observar sua própria interpretação do papel à luz da maturidade adquirida ao longo dos anos.
Em refletindo sobre a interpretação de Sally, Shipka explicou: “Assistindo à série, eu me dei conta de que o que estava acontecendo ao mesmo tempo em que filmávamos eu também estava passando na vida real, mas era difícil perceber isso na época.” Ela enfatiza como se sentiu conectada à sua personagem, reconhecendo emoções que, na infância, eram confusas. “Era como se nós duas estivéssemos vivendo as mesmas experiências”, confessa, “mas a maturidade me deu uma nova capacidade de entender as nuances do que estava acontecendo.” Essa conexão entre realidade e ficção é algo que muitos atores experimentam, e o fato de Shipka ter vivenciado isso tão jovem torna sua história ainda mais fascinante.
O universo de Mad Men é complexo, retratando a vida em uma das agências de publicidade mais prestigiadas de Nova York durante os anos 60. Jon Hamm, que interpretou Don Draper, e January Jones, que fez o papel de Betty Draper, formavam o núcleo familiar ao lado de Shipka. Ela recorda que, embora seus “pais de tela” não fossem exatamente exemplos perfeitos, a própria atmosfera de proteção que a rodeava durante a produção a mantinha segura e longe de conteúdos excessivamente adultos.
As lembranças de Shipka sobre as filmagens revelam não apenas sua paixão pela atuação, mas também sua habilidade de analisar suas experiências sob uma nova luz. A atriz expressa um profundo respeito pela equipe que cuidou de sua experiência como jovem atriz e sublinha a importância desse cuidado em ambientes criativos. “Eu sabia que estavam me protegendo, e eu essencialmente tinha uma compreensão geral do que estava acontecendo. Mas eu também sou uma pessoa que sempre se sentiu bastante madura para a minha idade”, argumentou Shipka, evidenciando que entender sua própria jornada é tão vital quanto qualquer interpretação em uma tela cinematográfica.
A adrenalina das gravações e o suporte emocional que teve ao longo de sua carreira jovem moldaram não apenas a artista que ela é hoje, mas também a mulher que ela se tornou. Sua trajetória serve de inspiração para muitos, demonstrando como é possível crescer em um ambiente desafiador sem perder a essência própria. Em última análise, a experiência compartilhada por Shipka com a equipe de Mad Men reflete a resiliência e a importância de um ambiente acolhedor e protetor para jovens talentos.
À medida que a indústria do entretenimento evolui, histórias como a de Kiernan Shipka nos lembram da necessidade constante de supervisionar e proteger as jovens estrelas em formação. Como espectadores, é fácil nos perdermos em narrativas engajadoras, mas devemos sempre lembrar das realidades em que esses artistas jovens se inserem. O seu relato é um tributo a todos aqueles que, nos bastidores, garantiram que a inocência dela permanecesse intacta, mesmo em meio à complexidade do mundo real que ela retratava nas telas.