Em sua participação no “The Drew Barrymore Show”, Rosemarie DeWitt compartilhou experiências hilárias e, ao mesmo tempo, reveladoras sobre como ela e seu marido, Ron Livingston, enfrentaram o épico drama do final do relacionamento de seu personagem na famosa série Sex and the City. Este drama ficou eternamente conhecido como o “término do Post-it”, onde o personagem de Livingston, Berger, termina com Carrie, interpretada por Sarah Jessica Parker, através de uma nota adesiva.

Esse momento, embora breve, tornou-se um dos episódios mais icônicos da série. Nela, a nota dizia apenas: “Sinto muito, não posso. Não me odeie”, ecoando até hoje na cultura pop. De acordo com DeWitt, a situação gerou consequências na vida real para ambos os atores, uma vez que os fãs não conseguiam dissociar Berger de Ron, resultando em reações intensas e espontâneas. “Voltando no tempo, quando começamos a namorar, caminhávamos pelo West Village e sempre havia aqueles tours de Sexo e a Cidade. Ron dizia: ‘Vire à esquerda! Vire à esquerda!’”, recordou DeWitt, utilizando o tom descontraído que a caracterizava.

A situação se complicava ainda mais em momentos de interação social. “Tínhamos que entrar na Magnolia Bakery ou algo assim porque mulheres vinham e gritavam com ele. Elas disseram: ‘Você terminou com ela em um Post-it!’ Você sabe o que quero dizer? Ele realmente recebeu muita pressão por um bom tempo”, continuou.

Drew Barrymore, uma grande fã da série, comentou que reassistiu e percebeu que Berger recebeu críticas demais pelo término. Na opinião dela, a nota adereçada por Ron acabou se revelando mais significativa e reflexiva comparada às dinâmicas de relacionamento contemporâneas. “Isso parece um romance nesta era do ghosting”, brincou Barrymore, comparando o final que poderia ser considerado “constrangedor” com as atuais práticas de término que se popularizaram.

O ato de terminar por meio de mensagens de texto, ou de simplesmente desaparecer sem explicações, se tornou uma norma entre as novas gerações. O que Barrymore levantou ao refletir sobre o episódio foi um ponto importante que muitos se esqueceram: a clareza na comunicação é muitas vezes mais desejável do que a evasão.

Além disso, Barrymore destacou o quão desafiador foi para Carrie como personagem. Ela comentou que, apesar de desejar ser Carrie, ao reassistir, percebeu que a personagem pode ser bastante difícil de lidar. “Eu dizia: ‘Quero ser Carrie! Sou Carrie!’ Mas assistindo agora, percebi: ‘Uau, Carrie é complicada.’ Ela pode te afastar e tem seus problemas”, refletiu.

Essas declarações não apenas trazem à tona a nostalgia de uma série que marcou gerações, mas também convidam à reflexão sobre temas contemporâneos de relacionamentos e a evolução das dinâmicas amorosas ao longo dos anos. Assim, a conversa entre DeWitt e Barrymore oferece um lembrete ao público sobre como a percepção dos relacionamentos mudam com o tempo e como algumas tradições, embora possam parecer datadas, ainda possuem seu ressoar e relevância nos dias atuais.

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