A icônica atriz Mary Steenburgen nunca esquecerá o dia em que venceu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 1981. No entanto, suas lembranças dessa noite mágica não giram apenas em torno do prestígio do prêmio, mas também de uma situação inesperada e engraçada que ocorreu logo após a cerimônia. Recentemente, durante uma conversa descontraída com seu marido, Ted Danson, no episódio do podcast “Where Everyone Knows Your Name”, Steenburgen compartilhou as peripecias que viveu ao subir ao palco da premiação, apenas dois meses após dar à luz sua filha, Lilly, que atualmente tem 43 anos e é fruto de seu ex-relacionamento com Malcolm McDowell.

Iniciando sua narrativa de forma bem-humorada, Steenburgen expressou sua alegria ao conquistar o Oscar, mas rapidamente passou a descrever uma situação que a deixou em pânico. “Eu estava tão abençoada por ter vencido,” começou a atriz, refletindo sobre aquele momento. “No final do Oscar, todos que ganharam deveriam subir ao palco. Então, Bo Goldman, que escreveu aquele belo roteiro, e eu, subimos juntos, e eu tinha acabado de ter a Lilly.”

Com uma naturalidade que encanta os fãs, Steenburgen prosseguiu com sua história, revelando que, ao entrar no palco, o inusitado ocorreu: sua filha, Lilly, precisava ser alimentada. A atriz, então, conta sobre a súbita situação que a tomou de assalto: “Eu podia sentir o peso de tudo. Meu leite havia chegado. Como posso dizer isso de outra forma?” O cringe e a preocupação estavam evidentes em seu relato, enquanto ela evocava a imagem de estar posando para fotos com outros vencedores e perceber que a situação estava se prolongando muito mais do que o previsto.

Nesse contexto, Steenburgen revelou que, em meio a essa situação delicada e potencialmente embaraçosa, um “puddle” (poça) de leite materno se formou no palco. “Eu disse, ‘Bo, oh meu Deus. Olha,” lembra a atriz, enquanto tanto ela quanto seu marido riam da situação. A confusão de Bo Goldman, que pensou erroneamente que ela havia se molhado, só adicionava um toque cômico àquele episódio. “Ele pensou: ‘Jesus, por que ela molhou as calças?’. Então, ele me perguntou: ‘Por que você está tão assustada? Você já ganhou'”, compartilhou Steenburgen, enquanto ri da memória.

A resposta de Steenburgen foi direta e envolta no instinto maternal: “Eu não estou assutada. Eu preciso ir alimentar minha filha!” Aparentemente, a situação foi contornada, e a famosa atriz se lembrou com alívio que, na foto dos vencedores, “felizmente, você não pode ver nada, porque eu coloquei um casaco de veludo antigo, que me salvou.” Essa eficaz interrupção entre glamour e realidades da maternidade traz à tona a força e a vulnerabilidade que muitos pais enfrentam, especialmente em momentos tão significativos.

Mary Steenburgen, que também é mãe de Charlie McDowell, de 41 anos, sempre procurou equilibrar sua vida profissional e pessoal. Com um olhar nostálgico, ela revisita aquele dia extraordinário e tudo o que representa. A história, repleta de emoção e risadas, reafirma não apenas as alegrias da maternidade, mas também suas dificuldades raramente discutidas em uma indústria cinematográfica focada em manter a imagem glamourosa.

Diante disso, a história de Steenburgen ressoa com muitos, pois ilustra que, independentemente do triunfo, as experiências humanas, especialmente aquelas relacionadas à maternidade, podem ser extraordinárias e, ao mesmo tempo, hilariante. A premiação que a consagrou é marcada por um momento que captura o coração, revelando que mesmo as celebridades enfrentam dilemas do dia a dia, como a alimentação de um recém-nascido. Essa narrativa saltou da tela para a vida real e, por meio de seu humor, Steenburgen convida os ouvintes a refletirem sobre os felizes e hilários acidentes que podem ocorrer durante os momentos mais importantes da vida.

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