Através de um giro intrigante nos conhecidos confrontos entre Wolverine e Hulk, a recente edição da série relançada de Wolverine revela que Logan pode ter encontrado uma estratégia não letal para superar o gigante verde. Desde suas primeiras batalhas nas páginas da Marvel, Wolverine e Hulk têm trocado socos em embates épicos que demonstram a brutalidade e o poder descomunal de cada um. No entanto, no terceiro número dessa nova fase, Wolverine encontra uma maneira inovadora de derrotar o Hulk, muito além de suas garras de adamantium, o que adiciona uma nova dimensão à sua já complexa relação.

A rivalidade entre Logan e Bruce Banner começou em 1974, na icônica edição de The Incredible Hulk #180, escrita por Len Wein e Herb Trimpe, onde ficou claro que, apesar de Hulk ter a capacidade de quebrar adamantium, Wolverine é um adversário à altura, constantemente buscando formas de igualar a batalha. Essa relação tornou-se um dos pilares da narrativa dos quadrinhos da Marvel, e as trocas de golpes entre os dois não são apenas físicas, mas também emocionais e psicológicas. No número mais recente da série, Wolverine decide se reconectar com a natureza depois do evento de Krakoa, e acaba confrontando uma nova versão de Wendigo, o que leva a uma revelação surpreendente sobre sua capacidade de enfrentar Hulk no futuro.

Na edição #3, Logan se vê em uma nova situação, tentando resgatar e proteger um jovem chamado Leonard, que foi infectado pela maldição do Wendigo. A batalha se intensifica quando Leonard se transforma em uma criatura poderosa e instável, levando Wolverine a usar suas garras para incapacitar o garoto. Durante essa luta e com uma nova perspectiva, Logan percebe que ele poderia aplicar uma técnica semelhante contra Hulk: “dar um golpe no cara do tamanho do Hulk”, mostrando que o super-herói dos quadrinhos encontrou um método eficaz de desativar seu oponente sem causar danos letais.

Essa abordagem não letal ressoa com o conceito mais amplo de que, em uma luta, não apenas a força bruta é a chave para a vitória. Por exemplo, nas histórias em quadrinhos, Hulk é conhecido por sua força monumental, mas essa força é diretamente proporcional à sua raiva, o que significa que, se Wolverine puder esgotar essa emoção e força multiplicadora, ele tem uma chance legítima de prevalecer. Táticas de emboscada, por exemplo, poderiam ser usadas para surpreender o Hulk, ou usando uma abordagem mais furtiva, Wolverine poderia tentar neutralizar a fúria do herói, tornando-se uma ameaça muito mais controlável.

Além disso, o conceito de cortar a respiração foi abordado antes no universo da Marvel, como na edição de 1981, Batman vs. The Incredible Hulk, onde o Cavaleiro das Trevas usou uma estratégia semelhante para superar Hulk. É interessante notar que essa técnica, que consistia em limitar a capacidade de respirar do Hulk, foi bem-sucedida, e Wolverine pode agora estar seguindo essa linha de pensamento para encontrar maneiras de lidar com o Hulk de forma mais eficaz. Isso aponta para um entendimento mais profundo dos limites mesmo dos maiores heróis, já que, em uma luta, o oxigênio é um recurso vital que pode ser manipulado.

Com isso, a ideia de que Wolverine pode vencer Hulk sem depender de suas garras representa uma nova fase na narrativa desses personagens e sugere que, às vezes, inteligência e estratégia podem superar a força bruta. A relação entre Wolverine e Hulk é uma das mais dinâmicas e duradouras do universo Marvel, e a evolução de suas batalhas promete mais surpresas no futuro. Enquanto os fãs esperam ansiosamente por seu próximo confronto, fica a expectativa de como essas novas táticas de Wolverine se desenvolverão em futuras edições e como elas influenciarão sua dinâmica com o Hulk.

Wolverine #3 já está disponível para os leitores que desejam acompanhar essa intrigante reviravolta nas aventuras desse famoso anti-herói e em sua interação contínua com um dos seres mais formidáveis do universo Marvel.

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