Na última semana, os debates sobre a etiqueta em cinemas ganharam força, especialmente após a estreia de “Wicked: Parte Um”. Neste contexto, Dwayne Johnson, famoso por sua interpretação do demônio polinésio Maui na animação “Moana”, compartilhou sua opinião de forma direta e entusiástica, convidando os cinéfilos a deixarem suas vozes ecoar nas salas de exibição. O que começou como uma simples declaração se transformou em um fenômeno que reavivou a discussão sobre as regras nos cinemas, suscitando questões sobre até que ponto os espectadores devem se sentir à vontade para expressar suas emoções durante as produções musicais.

Durante a estreia do filme “Moana 2”, ocorrida em Londres em 24 de novembro, Johnson não hesitou em dar seu apoio à ideia de que os amantes da música têm a liberdade de expressar-se livremente ao assistir a um musical. Ele afirmou durante uma entrevista à BBC que, se alguém realmente ama música, cantar é parte da diversão. “Cante! Você pagou seu dinheiro suado por um ingresso e entrou em um musical. Então, se estiver envolvido, cante!” A exaltação de Johnson certamente encoraja não apenas os fãs de “Moana 2”, que chega aos cinemas no dia 27 de novembro, mas também os admiradores da obra musical “Wicked”, que já conquistou enormes plateias ao redor do mundo.

O apoio do ator ressoa em meio a uma onda de opiniões contraditórias sobre as normas de conduta nos cinemas. A rede de cinemas AMC, que é a maior do país, acendeu a discussão ao exibir um aviso de 30 segundos que lembra o público de que ‘o silêncio é ouro’. O aviso foi um lembrete do código de etiqueta tradicional em cinemas, e segundo a porta-voz da AMC, Ryan Noonan, a política da empresa proíbe comportamentos disruptivos. Noonan afirmou que a rede tem uma política de longa data que prioriza a experiência de todos os presentes.

Entretanto, a recente aparição de professores em vídeos virais tentando acalmar alunos que se animalizaram durante as exibições de “Wicked”, reverte a narrativa de que o silêncio é sempre a melhor opção em ambientes públicos como cinemas. À medida que a internet debate se devo ou não desfrutar da musicalidade de um filme cantando, o comentário leve e ousado de Dwayne Johnson foca na ideia de que a experiência de se divertir e se emocionar com um musical deve estar à disposição de todos.

Além disso, Johnson não só revigora este debate, como também compartilha a emoção de ter suas filhas pequenas, Jasmine e Tiana, se juntando a ele sob as luzes da tela na nova aventura musical. As crianças ficaram visivelmente empolgadas ao verem seus papéis na sequência de “Moana”, um momento que Johnson considera especial para a sua família. Essa interação familiar oferece um vislumbre de como o entretenimento pode ser uma forma de unir gerações, e o ato de cantar pode ser visto como uma celebração e um recurso de conexão.

Com a expectativa alta para “Moana 2”, que traz de volta a dinâmica entre Maui e Moana (desta vez interpretada por Auli’i Cravalho), fica evidente que o filme visa não apenas entreter, mas também envolver a audiência em uma experiência integrada de canto e emoção. Para os fãs que se preparam para a exibição do filme, a mensagem de Johnson vai servir como um convite para se soltar e se integrar à experiência proporcionando uma nova perspectiva sobre como aproveitamos esse tipo de arte.

Seja você um fã de carteirinha de filme musical ou um espectador casual, talvez seja hora de repensar o que significa ir ao cinema. Quem sabe você não encontrará sua própria voz durante uma cena emocionante em “Moana 2”? Após reflexões de Johnson sobre a alegria de cantar, fica a pergunta: Você está pronto para se envolver e cantar junto quando a música começar a tocar?

O filme “Moana 2” já promete levar os espectadores a mais uma jornada repleta de música, aventura e, claro, a possibilidade de que todos os que assistirem sintam-se à vontade para expressar suas emoções de maneira vibrante e cheia de alegria.

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