médio mogul revela detalhes de sua trajetória pessoal e profissional no novo livro
Barry Diller, uma das figuras mais influentes da indústria do entretenimento, está prestes a apresentar sua história pessoal por meio de sua autobiografia, intitulada “Who Knew”. O livro, que será lançado em 20 de maio de 2025 pela editora Simon & Schuster, promete trazer à tona não apenas os altos e baixos de sua carreira profissional, mas também aspectos intrigantes de sua vida pessoal. Jonathan Karp, CEO da Simon & Schuster e editor responsável pela aquisição da obra, enfatiza que a narrativa de Diller é muito mais do que um relato de negócios, descrevendo a obra como “uma conta extraordinariamente honesta e divertida de sua jornada pessoal, uma história de amor não convencional e um fascinante tour pelo mundo do show business e da mídia digital”. Com essas palavras, fica claro que o leitor pode esperar uma reflexão profunda e autêntica sobre a vida do autor.
Diller, que começou sua carreira profissional no setor de entretenimento na sala de correspondência da William Morris Agency, rapidamente construiu um currículo impressionante. Ele inovou a televisão criando o formato de filme semanal aos 27 anos, tornou-se o CEO da Paramount Pictures aos 32 e, aos 44, lançou a quarta rede nacional, a Fox. Durante sua trajetória, Diller supervisionou a produção de projetos de alto perfil, incluindo clássicos do cinema e da televisão, como “Saturday Night Fever”, “Os Caçadores da Arca Perdida”, “Os Simpsons” e “Um Maluco no Pedaço”. Após esse período de sucesso, Diller mudou de direção, adquirindo a Home Shopping Network e fundando a IAC, uma empresa de comércio eletrônico que cresceu para se tornar uma marca bilionária e que, em diferentes momentos, incluiu empresas como Expedia, Tinder e Match.com. Hoje, ele continua a atuar como presidente da IAC, mantendo uma relevância significativa na indústria mesmo após anos de atividade.
Reconhecido por suas entrevistas francas e pertinentes, Diller frequentemente discute o estado desafiador em que se encontra Hollywood. Recentemente, ele fez uma oferta para adquirir a Paramount Pictures, mas acabou se retirando, afirmando que “decidiu que não desejava realmente isso”. O empresário sobre seus interesses ressaltou que sua consideração em adquirir o estúdio tinha mais a ver com a “simetria de sua vida” do que qualquer outra razão. Com uma fortuna estimada em 4,6 bilhões de dólares pela Forbes, ele continua a ser um nome relevante nas conversas sobre a indústria do entretenimento.
No que diz respeito à vida pessoal de Diller, ele é casado com a ícone da moda Diane von Fürstenberg desde 2001, apesar das especulações da mídia sobre a natureza não convencional de seu relacionamento. Em uma entrevista de 2013, von Fürstenberg foi questionada sobre o casamento, que gerou curiosidade pública, principalmente pelo fato do casal morar em casas separadas. Sua resposta foi clara: “Eu não entendo o que há para entender. Às vezes nós estávamos separados, outras vezes éramos apenas amigos, outras éramos amantes e outras éramos marido e mulher, essa é nossa vida”. Essa declaração revela o entendimento mútuo que mantém um relacionamento fora das normas tradicionais.
Os aspectos técnicos de “Who Knew” já estão sendo aguardados com expectativa, uma vez que Simon & Schuster adquiriu os direitos mundiais do livro, que foi representado por Robert Barnett, da Williams & Connolly. A arte da capa apresenta um retrato de Diller, capturado pela renomada fotógrafa Annie Leibovitz, refletindo a imagem de uma figura que sempre esteve sob os holofotes. Sobre sua decisão de publicar uma autobiografia neste momento de sua vida, Diller afirmou que “tive uma história e pensei que era uma boa narrativa”. Ele destaca a importância de contar sua própria história e expressar sua verdade, afirmando que está ansioso para que seu relato seja compartilhado para que outros possam julgá-lo e, espera, apreciá-lo.
Com o lançamento de “Who Knew”, Barry Diller não apenas se lança em uma nova fase de sua vida ao compartilhar suas experiências, mas também se posiciona como um dos raros executivos da indústria do entretenimento disposto a oferecer um olhar honesto e genuíno sobre sua trajetória. A expectativa em torno da autobiografia não é apenas sobre o conteúdo revelador, mas também sobre o impacto que suas experiências e reflexões poderão ter para o público, tanto na esfera empresarial quanto no contexto mais amplo da cultura popular.