A nova temporada de Outlander tem deixado os fãs em estado de expectativa, especialmente após o lançamento do nono episódio da sétima temporada, onde um reencontro inesperado ganha destaque: Geillis Duncan, uma personagem que encontrou um destino trágico na terceira temporada, fez seu retorno de maneira surpreendente. Para Roger MacKenzie, esta nova aparição traz uma série de questionamentos sobre as nuances do tempo e suas complicações, especialmente porque ela não parece reconhecer Roger, mesmo após terem se encontrado em um momento anterior de suas vidas. O que isso pode significar para o desenrolar da história e como a dinâmica entre eles poderá afetar a busca de Roger por seu filho, Jemmy, sequestrado por Rob Cameron, são questões que intrigam tanto os personagens quanto os espectadores.
Na jornada que Roger inicia ao atravessar as pedras de Craigh na Dun, ele é flagrado em um momento de pânico e desespero, esperando localizar seu filho na década de 1770, como era comum em suas viagens temporais anteriores. No entanto, a realidade o coloca em 1739, um desvio que não apenas intensifica seus desafios como também insere Geillis em sua história novamente. A interação entre os dois sugere mais do que simples coincidências; é uma representação vívida das intrigas temporais que permeiam Outlander.
Roger se lembra de Geillis porque ela foi apresentada a ele e a Brianna no ano de 1968, pouco antes de sua própria viagem através das pedras. Essa lembrança levanta a questão: por que Geillis não parece reconhecê-lo? Considerando a natureza complexa da personagem, que já fez escolhas moralmente ambíguas em seu passado, pode ser que ela não se lembre de Roger devido à brevidade do encontro na década de 1960, época em que estava envolvida em suas próprias tramas, incluindo o planejamento do assassinato de seu marido para facilitar sua viagem no tempo. Se isso se resolver em futuros episódios, fica pairando no ar a tensão do que aconteceria se Geillis realmente se lembrasse de Roger e das implicações que isso poderia trazer. Afinal, ela não é estranha à ideia de sacrifícios em nome da viagem no tempo.
Histórias anteriores em Outlander já demonstraram que a personagem de Geillis frequentemente se encontra do lado mais sombrio das situações, colocando seus próprios objetivos acima de qualquer amizade ou aliança. Sua prioridade é a causa jacobita, o que a levou a decisões radicais no passado e culminou em seu trágico final nas mãos de Claire Fraser, quando a esposa de Jamie teve que agir para proteger sua filha. Com seu retorno, surgem especulações sobre suas intenções e o impacto que elas podem ter sobre Roger. A habilidade de manipular situações e pessoas ao seu redor poderia, potencialmente, tornar-se uma armadilha não apenas para Roger, mas para qualquer um que cruzar seu caminho.
Enquanto os fãs de Outlander se perguntam sobre o futuro de Roger e o que Geillis realmente quer, não se pode ignorar que estes elementos trazem à tona a natureza intrínseca da série, que lida magistralmente com o tempo, memória e suas repercussões nas relações pessoais. A possibilidade de Geillis estar fingindo não reconhecer Roger levanta ainda mais a tensão; poderíamos estar diante de um novo nível de manipulação, onde grandes desígnios de Geillis sobre seus próprios objetivos podem colocar Roger em uma posição complicada. Além disso, a narrativa das obras de Diana Gabaldon, que inspiram a série, deve seguir caminhos diferentes em relação ao que está sendo apresentado, que pode ou não desviar o curso decidido nos livros.
Por fim, as revelações sobre a interação entre Roger e Geillis não são apenas intrigantes, mas também refletem a rica tapeçaria de histórias e personagens que Outlander construiu ao longo de seus episódios. Já os fãs esperam ansiosamente pelo próximo episódio, que pode revelar como Roger lidará com a figura complexa de Geillis e quais serão as consequências de sua presença em sua vida e na busca por seu filho.