A Ação de Graças é um momento especial de reunião familiar, e essa tradição é ainda mais significativa para Bill e Hillary Clinton. Em uma entrevista exclusiva à revista PEOPLE, o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, de 78 anos, compartilhou detalhes sobre como sua família, que ele descreve como “bastante pequena”, celebra o feriado em sua casa em Nova York. Este ano, como em todos os anos anteriores, eles esperam uma reunião que vai muito além do número de integrantes da família nuclear, abrangendo um círculo amplo de amigos e entes queridos.
Uma Lembrança que Começou na Universidade
Bill Clinton relata que a tradição começou quando sua filha, Chelsea Clinton, de 44 anos, estava estudando na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Durante esse período, Chelsea convidou seus pais para almoçar com ela e 24 de seus amigos. Essa experiência foi um divisor de águas que estabeleceu um padrão de Ação de Graças maior e mais inclusivo. “Ela nos convidou para almoçar com ela e 24 de seus amigos”, relembra Bill com um sorriso ao explicar como essa tradição evoluiu.
Celebrando com Amizade e Inclusão
O ex-presidente comentou sobre o impacto que essa reunião ampliada teve na família Clinton, destacando como todos os anos eles fazem questão de incluir pessoas que podem estar sozinhas na celebração. Bill observa que, a cada Ação de Graças, eles recebem entre 40 e 45 convidados em sua residência. O casal decide convidar amigos mais velhos que possam estar sozinhos, além dos amigos de Chelsea, que podem estar longe de casa ou que não têm a oportunidade de celebrar a data. “É bastante difícil, mas conseguimos”, acrescenta ele, reconhecendo o esforço envolvido em acomodar esse número significativo de pessoas.
Um Feriado Que Vai Além do Jantar
A celebração do Dia de Ação de Graças não se limita ao jantar. Bill menciona que os convidados que desejam passar a noite podem ficar, participando de atividades envolventes, como jogar cartas com Chelsea e seu marido, Marc. “No dia seguinte, vamos caminhar pelas colinas perto de nossa casa. Isso é tudo”, explica Bill, enfatizando a simplicidade e a alegria do momento compartilhado. A família encontrou alegria em cada parte do processo, desde o planejamento até as interações com amigos e familiares.
Reflexões em Seu Novo Livro
O novo livro de Bill Clinton, intitulado “Citizen: My Life After the White House”, foi lançado em 19 de novembro e oferece um relato em primeira pessoa sobre os anos que se seguiram a sua presidência, que durou de 1993 a 2001. Nos primeiros dias após deixar a Casa Branca, ele se viu rapidamente em ação, auxiliando as vítimas de um terremoto devastador na Índia. O livro abrange também eventos significativos que ocorreram após sua presidência, incluindo os atentados de 11 de setembro, a Guerra no Iraque e a pandemia de COVID-19. Clinton reflete sobre o papel do serviço público e a importância de continuar contribuindo para a sociedade, enfatizando: “Você precisa estar pensando sobre o que pode fazer hoje que ajudará amanhã.”
Com uma narrativa envolvente e reflexões perspicazes sobre sua vida pessoal e política, a obra promete envolver os leitores que desejam entender melhor o legado de Bill Clinton. O livro está disponível em livrarias de todo o país, e certamente irá atrair a atenção tanto de admiradores da política quanto de curiosos sobre a vida pessoal do ex-presidente.
A Importância de Celebrar Conosco Mesmos e Amigos
Assim, os Clinton fazem de sua celebração um momento não apenas de gratidão, mas também de união. Em tempos em que o mundo pode parecer dividido, a tradição da Ação de Graças que Bill e Hillary estabeleceram serve como um exemplo de como grupos de amigos e família podem se unir para celebrar e apoiar uns aos outros. O que começa como um jantar em família transforma-se em uma celebração muito mais rica e expansiva, unindo corações e alimentando laços que vão muito além da família imediata.
Essa perspectiva mostra que, independentemente do tamanho da família, o espírito de Ação de Graças é alimentado pelo amor, amizade e comunidade. A celebração é, assim, um lembrete de que todos temos um lugar na mesa, não só durante o feriado, mas em nossas vidas diárias.