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A história recente do Campeonato Mundial Feminino da WWE é digna de análise, levando em consideração sua trajetória e a importância que ganhou ao longo dos anos. Desde a sua criação em 2016, inicialmente como o Campeonato Feminino do SmackDown, com Becky Lynch sendo a primeira campeã ao conquistar o título no evento Backlash, até a recente mudança do nome para Campeonato Mundial Feminino da WWE após a vitória de Rhea Ripley sobre Charlotte Flair na WrestleMania 39, o título passou por muitas transformações. Acompanhe-nos nesta viagem pela linha do tempo e pelos principais reinados que marcaram a divisão feminina da companhia, a qual, com o passar do tempo, passou a ser vista em pé de igualdade com os campeonatos masculinos.

Nos últimos anos, o Campeonato Mundial Feminino tornou-se um elemento fundamental dos eventos principais da WWE. Esse reconhecimento não veio de maneira instantânea, muito pelo contrário, foram necessárias várias tentativas para que o campeonato e suas campeãs alcançassem o respeito e a valorização que possuem atualmente. Ao avaliarmos os dez últimos reinados, é possível separar os momentos que realmente brilharam daqueles que acabaram prejudicando a imagem do título.

Os reinados que deixaram sua marca

O primeiro reinado a ser mencionado é de Becky Lynch, o quarto na sua carreira, que durou 62 dias. A travessia de Lynch nesse período não foi das mais memoráveis, começando de maneira controversa quando ela retornou surpreendentemente no SummerSlam de 2021, como substituta de Sasha Banks, e rapidamente derrotou Bianca Belair em apenas 23 segundos. Embora essa reinvindicação tenha dado início a uma fase de heel knock-out, a forma como Belair foi preterida deixou muitas críticas e, até mesmo, arrependimento por parte de Lynch.

O segundo caso é o de Ronda Rousey em seu primeiro reinado, que durou 55 dias. Embora essa passagem seja lembrada pelo impacto no WrestleMania, onde ela participou do primeiro evento principal feminino da história, a falta de motivação no seu retorno prejudicou bastante sua performance. Depois de uma vitória notável contra Charlotte Flair em uma luta “I Quit”, Rousey não obteve o mesmo fervor durante suas defesas contra Natalya e Raquel Rodriguez.

Rousey teria um segundo reinado, ainda mais polêmico, com 83 dias. A rivalidade com Liv Morgan proporcionou grandes expectativas, mas culminou em defesas decepcionantes contra Emma e Shotzi, evidenciando a falta de química nas lutas. Sua saída, admitidamente, foi abrupta, perdendo o título em apenas 41 segundos, o que não ajudou a melhorar sua imagem. Contudo, o reinado mais curto de Becky Lynch foi uma transição menos impactante, de apenas 33 dias, onde ela também deixou um legado que poderia ter sido melhor explorado.

Charlotte Flair teve seu sétimo reinado, que durou 92 dias, com uma vitória aguardada contra Ronda Rousey. Contudo, o restante de sua passagem não trouxe muitos episódios memoráveis além dos seus conclusivos combates na WrestleMania 39. No que diz respeito a Liv Morgan, seu primeiro e segundo reinados foram um reflexo do que os fãs esperavam de suas performances. Apesar de algumas controvérsias e defesas apagadas, a resiliência de Morgan em se levantar após derrotas foi notável, especialmente ao lutar contra Shayna Baszler.

Charlotte Flair e suas lutas de 198 dias foram um testemunho da eficácia e da consistência dela no ringue, embora muitos considerem que suas histórias deixaram a desejar. O auge em termos de impacto e vibração foi indiscutivelmente proporcionado por Bianca Belair, que ao se tornar campeã, fez história ao derrotar Sasha Banks no maior evento da WWE e se embrenhou em rivalidades que ecoam até hoje. E não podemos esquecer da impressionante passagem de Rhea Ripley, cuja reinado de 380 dias não só a estabeleceu como uma das melhores lutadoras da WWE, mas também definiu o padrão para a divisão feminina já que sua imagem se tornou sinônimo de força e resistência.

Os desdobramentos e a importância da divisão feminina

Após analisar os diferentes reinados, fica claro que a viagem do Campeonato Mundial Feminino da WWE foi repleta de altos e baixos. Contudo, isso reflete o progresso e a luta das mulheres nesse esporte, onde cada luta e cada história moldam o futuro da divisão. As lutadoras da WWE enfrentam o desafio não apenas de competir em um ringue, mas de serem um símbolo de reconhecimento e respeito em uma indústria cara à tradição de longa data. Graças ao talento, dedicação e à ousadia de suas campeãs, o campeonato alcançou escapar da sombra dos títulos masculinos e brilhar com luz própria. Portanto, a glória do Campeonato Mundial Feminino não se resume apenas a troféus, mas à capacidade de inspirar novas gerações de combativas lutadoras que estão por vir.

É com este legado que olhamos para o futuro, esperando que cada reinado traga novas histórias, mais mulheres subindo ao ringue e proporcionando experiências memoráveis aos fãs. Que as próximascompetidoras que seguram o título continuem a elevar a divisão e nunca deixem de lutar por reconhecimento e igualdade na WWE.

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