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Uma verdadeira constelação de talentos da filmografia indígena está prestes a brilhar em um novo projeto cinematográfico intitulado Brave. Dentre os talentos se destacam Dallas Goldtooth de Reservation Dogs e Echo, Amber Midthunder de Prey, Legion, Wes Studi de Heat e The Last of the Mohicans, e Graham Greene, famoso por seu papel em Dances With Wolves e Wind River. Estes artistas se reuniram para dar vida a uma obra escrita e dirigida por Steven Paul Judd, que promete trazer à tela uma narrativa rica e significativa, com um toque único de humor.
O filme Brave, atualmente em pré-produção, começará suas filmagens principais no próximo verão no território da Nação Choctaw, no sudeste de Oklahoma. Este projeto é histórico, pois será o primeiro filme a ser rodado em terras Choctaw, uma realização que reflete a colaboração estreita entre a equipe de produção e a Nação Choctaw, que é a terceira maior tribo indígena dos Estados Unidos. A importância desta produção vai além das câmeras; é um passo significativo para a representação e a afirmação cultural dos povos indígenas no cinema.
A história gira em torno de Uncle Jack (Goldtooth), um veterano de 15 anos, lutando contra seus vícios enquanto trabalha como animador em um cassino indígena local. Em um momento de grande crise familiar, ele se depara com sua sobrinha Jillian, uma jovem órfã com câncer no fígado, cujo maior desejo é encontrar um lar para seu cachorro, Carl. A narrativa toca em temas de redenção e responsabilidade, enquanto Jack é desafiado a confrontar seus demônios pessoais diante de um dilema moral profundo.
John Day, um dos produtores do filme, destaca que, embora a história tenha um tom cômico, a conclusão não é o que se espera: “E é uma comédia. Não termina da maneira que você imagina”. Este elemento de surpresa pode equilibrar a gravidade da situação apresentada, permitindo que o público se conecte emocionalmente de maneira inovadora.
Graham Greene interpretará Pops, o pai desaprovador de Jack, enquanto Studi e Midthunder serão Ernie e Charlie, respectivamente, dois policiais que formam uma equipe pouco convencional. Em meio a esse intrigante enredo, a busca pela atriz que interpretará a jovem Jillian ainda está em andamento, o que promete adicionar mais emoção e autenticidade ao conjunto já estelar.
A equipe de produção é composta por Day e Zachary Starnes, da Chaotic Neutral Pictures, que levaram o projeto a Steven Paul Judd. De origem Choctaw e Kiowa, Judd adaptou o roteiro com o intuito de torná-lo mais verdadeiro às suas próprias vivências como pessoa indígena do Oklahoma. Julgando pela descrição do enredo e pela escolha do diretor, a produção de Judd parece ter uma genuína conexão com a comunidade indígena.
Judd enfatiza a necessidade de autenticidade na narrativa: “Foi importante para mim dar a esta história um verdadeiro sentido de autenticidade, para a reserva Choctaw, para a comunidade Choctaw”, afirmando que, mesmo que a história seja universal, a perspectiva única é fundamental. Brave não é apenas um filme; é uma celebração da história e das lutas do povo Choctaw, trazendo à luz vozes frequentemente esquecidas na grande tela.
O filme também terá um impacto econômico positivo em Oklahoma. O Chefe da Nação Choctaw, Gary Batton, expressou seu entusiasmo, afirmando que “esta produção trará oportunidades econômicas para as comunidades no sudeste de Oklahoma, apoiando negócios locais e ressaltando a beleza de nossas terras”. Além disso, a criação de treinamentos práticos para jovens locais durante as filmagens mostra um compromisso em inspirar a próxima geração de cineastas indígenas.
“Brave representa um marco histórico para nossa tribo. É um passo poderoso em nossos esforços para defender nossa soberania, garantindo que nossas histórias sejam contadas com autenticidade por nosso próprio povo.” Esse sentimento da liderança indígena evidencia a confiança e a visibilidade que este projeto traz, promovendo um sentimento de orgulho e pertencimento entre os Choctaws.
Ao olharmos para o futuro do cinema indígena, Brave poderá serve como um padrão para novas produções que busquem não apenas contar histórias, mas fazer isso de forma que as comunidades representadas se sintam conectadas, respeitadas e vistas. Com talentos como Goldtooth, Midthunder, Studi e Greene no elenco, e uma equipe de produção genuinamente investida na autenticidade, o filme promete fazer ondas tanto na crítica quanto no público, com a expectativa crescente para o que está por vir.
Para saber mais sobre a produção e as atualizações de Brave, fique atento aos canais oficiais e não perca a chance de apoiar e celebrar as narrativas indígenas no cinema.
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