Em um episódio que promete abalar o cenário da indústria musical sul-coreana, Min Hee Jin, ex-CEO da ADOR, decidiu agir legalmente após uma série de alegações levantadas pelo veículo de notícias Dispatch. No dia 2 de novembro, a publicação trouxe à tona uma matéria polêmica, na qual afirmava que Min Hee Jin teria utilizado o grupo NewJeans para preparar sua transição para a independência. Essas afirmações não apenas questionaram a integridade profissional de Min Hee Jin, mas também implicaram manipulação de eventos ao redor do grupo musical.

A notícia repercutiu amplamente, levantando questões sobre a ética na relação entre artistas e suas gestões. O Dispatch argumentou que o recente pedido dos membros do NewJeans pela reinstalação de Min Hee Jin como CEO, além da aparição de uma integrante, Hanni, durante uma audiência no Parlamento, seria parte de um esquema elaborado pela ex-CEO. Além disso, a reportagem insinuou que Min Hee Jin teria realizado reuniões com representantes de empresas externas, configurando uma prática de “manipulação” ao tentar angariar investidores ao NewJeans.

Diante dessa situação, os representantes de Min Hee Jin não hesitaram e fizeram um movimento decisivo ao protocolar uma queixa contra os repórteres do Dispatch na Delegacia da Yongsan. As acusações se baseiam na violação da Lei de Promoção da Utilização de Redes de Informação e Proteção de Dados (lançando luz sobre atos intrusivos em redes de informação e comunicação, entre outros). Além disso, foram processados o ex-CEO da HYBE, Park Ji Won, e o Diretor de Relações Públicas da empresa, Park Tae Hee, também por infrações semelhantes.

Através de seu comunicado, a Macoll Consulting Group, encarregada da comunicação, fez questão de esclarecer os motivos da ação legal. Segundo a nota, desde abril passado, os acusados Park Ji Won e Park Tae Hee teriam utilizado, de forma inadequada, conversas privadas obtidas ilegalmente, potencializando informações distorcidas e fomentando uma imagem negativa de Min Hee Jin. O que mais intrigou foi a alegação de que os repórteres Kim Ji Ho e Park Hye Jin também teriam cientes das intenções por trás desses atos, continuamente publicando reportagens que ferem a reputação da ex-CEO sob o pretexto de atuar no campo do jornalismo investigativo.

“Até hoje, estes jornalistas redigiram textos que estão completamente desalinhados da verdade, adicionando especulações infundadas às alegações unilaterais, e gerando conteúdo enganoso”, declarou a equipe jurídica de Min Hee Jin. A esperança é que, com este processo, uma investigação rigorosa chegue à superfície, revelando as mentiras e enganos que cercam a situação, e que os responsáveis sejam devidamente penalizados conforme a lei.

Este caso exemplifica as tensões que frequentemente surgem no delicado mundo do entretenimento e da música, onde os limites entre o personalismo e a privacidade são frequentemente transgredidos. Além disso, essa situação ressalta a importância da proteção dos direitos individuais em um campo onde a fama pode ser, ao mesmo tempo, uma bênção e uma maldição. Os desdobramentos dessa ação legal serão observados de perto, especialmente no que diz respeito a como a indústria lidará com a relação entre artistas e a mídia no futuro.

Assim, resta aos fãs e à comunidade do K-pop acompanhar os próximos passos de Min Hee Jin e as reações da HYBE e do Dispatch a essas sérias acusações. Afinal, em uma indústria tão interconectada e voraz como a musical, a verdade pode ser um bem precioso que vale mais do que qualquer investimento.

Fontes: [Xportsnews](https://www.xportsnews.com), [Soompi](https://www.soompi.com)

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