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Na última sexta-feira, autoridades locais informaram que dois montanhistas americanos e um canadense que estavam desaparecidos após tentativas de escalar a montanha mais alta da Nova Zelândia, o Monte Cook (também conhecido como Aoraki), são considerados mortos. A força policial da região suspendeu as operações de busca devido às condições climáticas adversas e à falta de novas informações que pudessem indicar o paradeiro dos alpinistas.

Kurt Blair, de 56 anos, e Carlos Romero, de 50 anos, foram os dois americanos reportados como desaparecidos, junto com um canadense cuja identidade ainda não foi divulgada. Eles haviam feito um voo para a área no dia 30 de novembro, com a expectativa de atingir o cume do Monte Cook, que se eleva a impressionantes 3.724 metros (12.218 pés). As autoridades policiais mencionaram que a equipe estava prevista para retornar na manhã de segunda-feira, mas não se reportou conforme o planejado.

A Inspetora Vicki Walker, comandante da área de Aoraki, afirmou que, após uma análise cuidadosa, não acreditam que os homens tenham sobrevivido à queda montanha abaixo. Os esforços de resgate foram grandemente dificultados pelas condições climáticas desfavoráveis que perduraram durante a semana. No entanto, uma equipe de helicóptero e socorristas se mobilizou rapidamente assim que os homens foram reportados como desaparecidos, mas enfrentaram barreiras devido ao clima severo que caracteriza a região alpina nesta época do ano.

Durante as operações iniciais, alguns itens pessoais, incluindo uma jaqueta e um pico de gelo, foram recuperados e entregues às autoridades. Desde então, mais objetos relacionados à escalada foram encontrados, elevando as preocupações sobre os riscos enfrentados pela equipe durante a descida. A polícia também relatou ter encontrado evidências, como pegadas, em locais que sugerem onde os alpinistas haviam começado a transitar nas encostas sob Zurbriggen Ridge.

Após a confirmação do status crítico dos montanhistas, CNN procurou os consulados e embaixadas dos Estados Unidos e do Canadá na Nova Zelândia a fim de obter informações adicionais sobre a situação, mas ainda não recebeu resposta. Blair e Romero são guias certificados pela American Mountain Guides Association (AMGA) em escalada em rocha, alpinismo e esqui, indicando uma vasta experiência no manuseio de situações desafiadoras e extremas, o que torna sua situação ainda mais angustiante.

Blair reside em Durango, Colorado, enquanto Romero vive em Livermore, Califórnia. O Monte Cook, conhecido na cultura maori como Aoraki, recebeu seu nome europeu em 1851 e é uma das áreas turísticas mais requisitadas da Nova Zelândia, oferecendo diversos percursos de caminhada e atividades para aventureiros de todos os níveis. De acordo com os especialistas do setor, cada estação atrai tanto montanhistas experientes quanto novatos em busca da beleza cênica e desafios ao ar livre.

Walker também comentou que as autoridades estão prontas para reativar as operações de busca caso novas informações ou relatos credíveis sobre avistamentos surjam. Neste momento doloroso, a comunidade de montanhistas se une em solidariedade às famílias dos desaparecidos, refletindo sobre os riscos intrínsecos ao esporte e a natureza indomável das montanhas que, mesmo inspirando admiração, exigem respeito e cuidado absoluto.

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