Denúncia inicial indica ataque de animal, mas fatos revelam crime brutal
Um telefonema para o serviço de emergência 911 na manhã de sábado em Montana levou as autoridades a investigar o que inicialmente parecia ser um ataque fatal de um urso. No entanto, as investigações subsequentes revelaram que a verdade por trás da morte de Dustin Kjersem, de 35 anos, era bem mais sinistra, envolvendo homicídio brutal. O incidente ocorreu nas proximidades de Moose Creek Road, ao norte de Big Sky, onde Kjersem foi encontrado morto em seu trailer. A situação provocou uma intensa mobilização das forças policiais e despertou a preocupação da comunidade local.
O alarmante relato inicial surgiu quando um amigo, que deveria se encontrar com Kjersem na sexta-feira, começou a preocupações ao notar a ausência do amigo. Em busca dele, o amigo encontrou o corpo de Kjersem em um acampamento improvisado e imediatamente acionou os serviços de emergência, sugerindo que a morte poderia ter sido causada por um ataque de urso, segundo informações do xerife do Condado de Gallatin, Dan Springer, em uma coletiva de imprensa realizada na quarta-feira.
No entanto, essa versão começou a desmoronar quando um agente do Departamento de Recursos Naturais e Vida Selvagem de Montana que foi ao local não encontrou quaisquer indícios da presença de ursos na área. As investigações logo descobriram provas de um “ataque violento”, que foi classificado formalmente como homicídio. Exames de autópsia revelaram que Kjersem tinha sofrido “múltiplas feridas de golpe”, incluindo lesões na cabeça, indicando uma brutalidade extrema no ato cometido.
Autoridades solicitam ajuda da comunidade para solucionar o caso
O xerife Springer solicitou a colaboração da comunidade local no processo de investigação. Ele destacou que a morte de Kjersem ocorreu em circunstâncias extremamente graves e que é crucial identificar o responsável. “Ele foi brutalmente assassinado em seu acampamento e precisamos da sua ajuda”, afirmou, ressaltando o empenho contínuo de sua equipe para encontrar o assassino. O agente também alertou para o fato de que o local remoto da cena do crime, que não possuía sinal de celular, tem tornado a investigação ainda mais desafiadora.
“As pessoas têm me perguntado se há uma ameaça à comunidade, e a resposta é que não sabemos. Não temos informações suficientes para afirmar isso neste momento”, disse o xerife. Ele encorajou os moradores a tomarem precauções e a manterem-se vigilantes, advertindo que um ato de violência tão hediondo não deve ser subestimado. “Sabemos que alguém esteve lá e cometeu um crime numa forma extremamente cruel, portanto, se você estiver nas florestas da região, preste atenção e mantenha-se alerta”, aconselhou.
Além disso, as autoridades informaram que Kjersem estava dirigindo uma caminhonete Ford F-150 preta de 2013, que tinha um topper preto e um suporte de escada de alumínio prateado. Os policiais solicitaram que qualquer pessoa que tivesse informações sobre sua localização, especialmente entre a comunidade local, se manifestasse. “Pense em toda a região do cânion”, comentou o capitão Nathan Kamerman em uma coletiva de imprensa, instando aqueles que perceberem algo fora do comum, seja na área do cânion ou na cidade, a entrar em contato com as autoridades.
Jillian Price, irmã de Kjersem, fez um apelo emocionado à comunidade, descrevendo seu irmão como um comerciante habilidoso e um pai amoroso. “Peço à nossa comunidade que nos ajude a descobrir quem fez isso”, exclamou. “Tem alguém no nosso vale capaz de cometer atos verdadeiramente hediondos”. O caso gera um clima de apreensão e incerteza na região, enquanto as autoridades trabalham incansavelmente para capturar o criminoso responsável por essa tragédia que abalou a comunidade.