Taron Egerton, conhecido por seu papel na aclamada franquia ‘Kingsman’, recentemente discutiu as conexões que seu próximo filme de ação, ‘Carry-On’, compartilha com o icônico ‘Duro de Matar’, estrelado por Bruce Willis. Com a estreia em streaming agendada para 13 de dezembro, Egerton não escondeu sua empolgação ao comentar sobre como seu novo filme, dirigido por Jaume Collet-Serra, impressiona em diversos aspectos, evocando a mesma sensação natalina que conquistou o público em ‘Duro de Matar’. Ao ser entrevistado no tapete vermelho da première do filme, o ator destacou o aspecto festivo de sua produção, com esperanças de que ‘Carry-On’ também conquiste o coração dos espectadores durante a época de festas.

Contexto cultural e a história por trás de ‘Duro de Matar’

Para compreender a relevância desta comparação, é fundamental ressaltar o impacto histórico que ‘Duro de Matar’ teve no cinema de ação. Lançado em 1988 e baseado no romance ‘Nothing Lasts Forever’, de Roderick Thorp, o filme introduziu o personagem John McClane, um policial de Nova York interpretado por Bruce Willis, que se tornou um ícone do gênero. Na época de seu lançamento, ‘Duro de Matar’ enfrentou críticas mistas, mas rapidamente se destacou nas bilheteiras, estabelecendo Willis como uma das estrelas de ação mais rentáveis de Hollywood.

A trama se desenrola durante a véspera de Natal, quando um grupo de terroristas invade um prédio em Los Angeles, forçando McClane a lutar contra os sequestradores e salvar sua esposa e os outros reféns. Desde então, ‘Duro de Matar’ não apenas gerou quatro sequências, mas também promoveu discussões acaloradas sobre sua classificação como filme de Natal, solidificando seu lugar na cultura pop e sendo considerado por muitos como um dos melhores filmes de ação de todos os tempos.

A conexão de ‘Carry-On’ com o espírito natalino e a ação

Em sua nova obra, Taron Egerton assume o papel de um jovem agente da TSA que se vê em uma situação complexa quando é chantageado para permitir a entrada de uma carga perigosa em um voo na véspera de Natal. A conexão com ‘Duro de Matar’ é, portanto, bastante pertinente. Egerton expressou suas ansiedades e esperanças em relação a ‘Carry-On’, reiterando a intenção de proporcionar aos espectadores uma experiência “muito natalina”. Ele assim se alinhou à noção que muitos têm de que ‘Duro de Matar’ é, de fato, um filme de Natal, mencionando: “Este filme fez eu me sentir muito natalino — isso é o que eu adoraria que ele fizesse. ‘Duro de Matar’ é um filme natalino. Este é um filme natalino. Espero que o público goste.”

Expectativas e comparações relevantes entre os filmes

Enquanto a comparação entre ‘Carry-On’ e ‘Duro de Matar’ é válida, alguns críticos e cineastas têm sugerido que talvez o filme mais próximo a se assemelhar a ‘Carry-On’ seja ‘Duro de Matar 2’, lançado em 1990, que também se passa durante o Natal e tem uma trama centrada em um aeroporto. Apesar de não ter o mesmo prestígio que o filme original, a sequência aborda conceitos parecidos, definindo um ambiente onde os temas de ação são imersos nas festividades de fim de ano.

A longa e complexa relação da indústria cinematográfica com filmes de ação ambientados no Natal é frequentemente marcada por debates sobre o que realmente define um filme natalino. ‘Duro de Matar’ se consolidou nesse debate, enquanto a expectativa em torno de ‘Carry-On’ permanece alta, especialmente com a presença de um elenco talentoso, incluindo Jason Bateman, que interpreta um antagonista misterioso.

Conclusão: Um novo filme para a era festiva?

Levando em consideração tudo isso, a questão que permanece é se ‘Carry-On’ conseguirá estabelecer um legado similar ao de ‘Duro de Matar’, podendo ser convidado a sentar à mesa dos filmes natalinos favoritos do público. Com um diretor renomado como Jaume Collet-Serra e um elenco promissor, as expectativas são elevadas. O tempo dirá se ‘Carry-On’ encontrará seu lugar entre os clássicos das festividades e se, algum dia, será lembrado nas longas conversas sobre os melhores filmes de Natal. O novo filme também promete trazer ao público não apenas ação de alta octagem, mas também uma conexão emocional com o espírito natalino, o que, nas palavras de Egerton, é exatamente o que ele espera que ‘Carry-On’ proporcione aos espectadores.

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