Uma notícia que certamente choca os fãs do esporte — Bevo, o icônico mascote vivo da Universidade do Texas, não poderá acompanhar a equipe durante a importante partida do campeonato da Southeastern Conference (SEC) que acontece neste sábado em Atlanta. O confronto será entre o Texas, que ocupa a segunda posição, e o quinto colocado Georgia. Esta é uma expectativa grande, especialmente para o Texas, que está em sua primeira temporada na SEC após uma histórica saída da Big 12.
Qual é o motivo para essa ausência de um mascote tão querido? A resposta é simples, mas contrapõe-se à tradição de longos anos: Falta de espaço. O atual Bevo, conhecido como Bevo XV, pesa impressionantes 1.700 libras, o que torna sua mobilidade e acomodação em estádios lotados um desafio considerável. O comissário da SEC, Greg Sankey, comentou sobre a situação. Ele observou que “olhamos para alternativas, mas temos uma realidade de espaço limitado” durante uma participação no programa de Pat McAfee na ESPN.
O compromisso da SEC em manter a segurança tanto de Bevo quanto dos participantes do jogo implica que, com os espaços reduzidos ao longo do campo, não há como garantir uma presença segura para o mascote. “Quando recebemos o pedido para que Bevo estivesse na lateral do campo no Mercedes-Benz Stadium, nossa equipe analisou várias alternativas, incluindo a localização na lateral,” informou Chuck Dunlap, porta-voz da SEC. No entanto, a situação se revela complicado para o mascote — uma vez que “não temos como comprometer a segurança de Bevo ou dos participantes do jogo.”
Uma abertura teórica para Bevo foi discutida, incluindo a possibilidade de ele se apresentar no evento SEC FanFare, mas nada se concretizou. “A realidade é que existe espaço limitado nas laterais do estádio,” detalhou Dunlap, reforçando que Bevo permanecerá no Texas durante o campeonato. Haverá, portanto, muita emoção e expectativa para os fãs do Texas, mesmo sem a presença física do mascote.
Esse desfecho não é inédito na tradição do futebol universitário. A presença do Bevo como parte essencial do jogo remonta a 1916, quando o mascote foi integrado pela primeira vez na tradição da Universidade do Texas. A importância de Bevo é frequentemente comparada à do mascote da Universidade da Geórgia, Uga XI, um bulldog inglês de apenas dois anos que, segundo informações, estará presente na partida. O proprietário de Uga XI, Charles Seiler, confirmou que o cachorro fará a viagem, embora não tenha voado para Texas anteriormente pois não tinha experiência de voo. Em contraste, enquanto a equipe da Geórgia terá a alegria de ver seu mascote no jogo, a equipe do Texas deve se contentar em apoiar sua equipe sem a figura gigante de Bevo ao seu lado.
A situação apresenta um dilema fascinante para os aficionados pelo esporte e, de certa forma, faz refletir sobre a antiga rivalidade entre Texas e Geórgia, refletida não só nos números, mas também nas tradições que cercam ambos os times. No dia 19 de outubro, a Geórgia havia surpreendido o Texas ao vencê-lo por 30 a 15 no Austin, e agora ambos os times se reúnem em uma nova oportunidade.
Como toda grande competição, a lã do debate sobre mascotes e tradições não se limita ao campo, e a falta desta figura emblemática faz com que muitos se questionem sobre as prioridades e as mudanças que as instituições estão dispostas a efetuar em nome da segurança e da organização. Independentemente do contexto, o papel que mascotes como Bevo desempenham na identidade de uma instituição não pode ser subestimado, e sua ausência é algo que certamente fará falta para os Longhorns. E assim, o grande jogo se aproxima, repleto de expectativa e emoção, mesmo que um dos protagonistas não esteja presente para ver a batalha de ambos os lados no campo.
O que você acha disso, fã de esportes? A ausência de Bevo será sentida na arquibancada, ou você acredita que a energia da torcida do Texas e o desempenho de seus jogadores serão suficientes para superar essa ausência? Apenas o tempo dirá, e que comece o espetáculo!