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Ralph DeLuca, um consultor de arte que tem se tornado um nome conhecido entre as celebridades de Hollywood, compartilha seu conhecimento e sua experiência em um guia imperdível para aqueles que desejam colecionar com inteligência. Nascido em Nova Jersey, DeLuca tornou-se uma figura respeitada no mundo das artes, contando com uma lista de clientes que inclui grandes estrelas como Leonardo DiCaprio, Sylvester Stallone, Martin Scorsese e Quentin Tarantino. Ele é o tipo de pessoa que não só conhece os melhores artistas, mas também o contexto e os riscos associados à coleta de arte.

Recentemente, DeLuca esteve presente na renomada Art Basel, realizada entre os dias 6 e 8 de dezembro, onde foi visto guiando celebridades por algumas das melhores galerias da exposição. Segundo ele, o mundo da arte não é apenas um espaço de investimento, mas também de paixão e apreciação. “Colecionar arte é como investir em emoções e história,” afirma. No entanto, ele também sabe que a relação entre artistas, galeristas e colecionadores é complexa e, por isso, compartilha suas “Dez Leis de Ouro” para quem deseja se aventurar nesse universo.

1. Regras São Regras

DeLuca ressalta que as regras do comércio de arte devem ser respeitadas, independentemente da fama ou riqueza do comprador. Frequentemente, Hollywoodenses acreditam que seu status permite-lhes passagem livre para adquirir obras de arte a qualquer momento. “Você precisa ganhar o respeito dos galeristas,” ele enfatiza. Segundo ele, a interação presencial em galerias é fundamental para criar relacionamentos que podem resultar em ofertas melhoradas e oportunidades exclusivas.

2. Use Sua Fama de Forma Inteligente

A fama pode ser uma moeda poderosa no mundo da arte. DeLuca menciona como Sylvester Stallone, por exemplo, usa sua influência para promover artistas e suas obras. Ao partilhar suas aquisições nas redes sociais, os colecionadores conseguem não apenas inspirar outros, mas também garantir acesso a artistas em ascensão – um verdadeiro ganha-ganha.

3. Compre por Intuição

DeLuca recomenda que os colecionadores comprem obras que realmente amam, não apenas aquelas que se encaixam na decoração de suas casas. Afinal, a apreciação da arte deve estar acima de qualquer tendência ou sugestão estética.

4. Mantenha a Lealdade

Ele alerta os colecionadores a não desvirtuarem suas atividades consultando múltiplos assessores simultaneamente. Isso pode criar uma percepção de demanda falsa e prejudicar a relação com os galeristas e artistas.

5. Visite Obras Pessoalmente

DeLuca aconselha os colecionadores a se familiarizarem com obras de arte pessoalmente. “A compra pela tela é cômoda, mas muitas vezes não oferece a verdadeira experiência que é observar a arte de perto,” alerta ele.

6. Cuidado com Feiras de Arte

Ele também destaca que, embora as feiras de arte sejam excelentes oportunidades, celebridades podem ser alvo de atenção excessiva e distrai-los do que realmente importa – a arte. O verdadeiro foco deve ser sempre a apreciação e a curadoria das obras.

7. Cuidado com as Promoções

DeLuca critica a prática de “comprar um, levar outro”, onde galeristas tentam pressionar os colecionadores a adquirirem obras por impulso, ligadas a doações a museus. Ele enfatiza a importância de fazer um investimento consciente e estruturado.

8. Resista à Pressão Social

Uma das responsabilidades do consultor é, muitas vezes, dissuadir os clientes de aquisições imprudentes. DeLuca menciona clientes que se deixam levar por conversas e tendências momentâneas. “Você deve comprar com base na sua visão e a consultoria do seu assessor,” diz ele.

9. O Processo de Coleta é Pessoal

Ele sugere que colecionadores busquem compreender a própria motivação para adquirir uma obra. “Colecionar não deve ser apenas uma atividade comercial; deve ter um significado pessoal,” acrescenta DeLuca.

10. A Arte é Também Um Negócio

Finalmente, ele enfatiza que a arte deve ser vista sob a ótica de um ativo, que pode valorizar ou depreciar com o tempo. Contudo, a paixão deve sempre prevalecer sobre o aspecto financeiro.

A conversa com Ralph DeLuca destaca não apenas as nuances do colecionismo, mas também a beleza em ter uma coleção que vai além do status – uma coleção que, se bem pensada, pode proporcionar alegria e satisfação por toda a vida. E para aqueles que acham que colecionar arte não é mais do que uma fase, DeLuca nos lembra: “O verdadeiro colecionador nunca para de aprender e crescer.”

Este artigo foi apresentado na edição de 4 de dezembro da revista The Hollywood Reporter. Clique aqui para se inscrever.

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