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Paris
CNN
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Após um tempo de espera angustiante e de reconstrução intensiva, a Catedral de Notre-Dame de Paris foi reaberta ao público no último sábado, marcando um momento histórico de celebração e resiliência. Este magnífico ícone da arquitetura gótica, que quase foi reduzido a cinzas por um incêndio devastador em 2019, agora reluz com sua nova beleza, resultado de um investimento estimado em €700 milhões (cerca de $739 milhões) e o trabalho incansável de cerca de 2.000 trabalhadores.
A cerimônia de reabertura, que durou cerca de duas horas, contou com a presença de líderes globais e dignitários, incluindo o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, a atual primeira-dama dos EUA, Jill Biden, o homem mais rico do mundo, Elon Musk, e o príncipe William, da Grã-Bretanha. Todos eles se uniram ao presidente francês Emmanuel Macron para celebrar não apenas a reabertura, mas também um capítulo de esperança e renovação.
A data também testemunhou a presença inesperada do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que foi recebido com uma ovação ao entrar. Estima-se que cerca de 170 bispos de todo o mundo, junto com sacerdotes das 106 paróquias da diocese de Paris, estiveram presentes na festividade. Embora o Papa Francisco não tenha comparecido, ele enviou uma mensagem, chamando a reabertura da catedral de um momento de “alegria, celebração e louvor”.
Uma mudança abrupta no clima fez com que os organizadores precisassem mudar a cerimônia do espaço externo da catedral para o interiores, que tinha sido reformulado. A chuva acompanhada por ventos de quase 65 km/h não conseguiu, no entanto, apagar o brilho dos convidados, que tinham a chance de ver a catedral por dentro, após séculos de sujeira sendo removidos e revelando um interior reluzente. Para muitos que estavam presentes, o espetáculo principal não estava apenas à sua frente, mas ao seu redor, em uma catedral que agora resplandece como um símbolo de recuperação.
Como afirmou Macron durante o evento, “O mundo encontrará novamente essa catedral reconstruída e embelezada. Juntos, hoje podemos compartilhar alegria e orgulho”. O presidente, que enfrenta uma crise política em casa, aproveitou a atenção global dada ao evento para fortalecer a imagem da França e despertar um sentimento patriótico no povo francês, similar ao que fez durante os Jogos Olímpicos de Paris.
O prefeito de Paris, Anne Hidalgo, e diversas outras autoridades locais acompanharam Macron em suas declarações. Durante o evento, houve homenagens especiais aos bombeiros que responderam à chamada no dia do incêndio. Os convidados aplaudiram enquanto dezenas deles foram parados em exibição pela nave principal. A famosa grande órgão da catedral, o maior instrumento da França, foi tocada novamente, ecoando suas notas reverberantes, marcando um fim esplêndido para a cerimônia.
Com a reabertura celebrando não apenas a reconstituição do prédio, mas também um renascimento para a cultura e arte da França, a Catedral de Notre-Dame agora está pronta para reincorporar sua posição majestosa no horizonte de Paris. O primeiro ato formal com o público ocorrerá na manhã de domingo, quando uma missa inaugural será celebrada, e o orgulho e a esperança serão palpáveis em cada canto da nova – e antiga – Notre-Dame.
Em suma, a reabertura da Catedral de Notre-Dame representa mais do que apenas um marco arquitetônico; é um testemunho da resiliência e da força coletiva diante da adversidade. É um claro lembrete de que, mesmo após os momentos mais difíceis, é possível erguer-se e brilhar novamente.
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