Al Pacino, um dos atores mais icônicos de Hollywood, está compartilhando reflexões sobre sua vida pessoal e suas escolhas em seu novo livro intitulado “Sonny Boy”, que já está disponível nas livrarias. Com 84 anos, Pacino aborda sua decisão de nunca se casar, um tema que gera curiosidade entre os fãs e a mídia. Ele também fala sobre seu relacionamento com a ex-companheira Kathleen Quinlan, revelando aspectos de sua vida íntima e suas crenças sobre o matrimônio, em uma narrativa que explora não apenas seus relacionamentos amorosos, mas também a complexidade de suas emoções ao longo da vida.
Encontro significativo em uma celebração de Hollywood
Pacino recorda como conheceu Quinlan em uma festa organizada por Lee Strasberg, em Nova York, enquanto passava tempo com o também famoso ator Robert De Niro. Na época, ambos estavam envolvidos em outros relacionamentos, mas a química entre eles logo se desenvolveu em um relacionamento mais próximo. O ator revela que, após o início das gravações de “Scarface”, em 1983, ele e Quinlan estabeleceram uma relação casual que se torna cada vez mais significativa. Em suas memórias, Pacino descreve Quinlan como “meu conforto” durante as duras jornadas de filmagem e as exigências de seu papel como um vilão. A conexão emocional e a intimidade do casal aumentaram a ponto de Pacino afirmar que essa relação foi “o mais próximo que cheguei de me casar”. Contudo, ele reflete que sempre se afastou da ideia de matrimônio: “Eu sempre evitei o casamento. Eu suponho que não vi como isso ajudaria em alguma coisa”, explica o ator.
A dor e a gratidão nas memórias de um amor
Pacino também fala sobre as dificuldades que enfrentou ao tomar a decisão de não se casar com Quinlan, expressando que “não foi fácil dizer não ao casamento com uma mulher que eu amo”. Ele revela que essa escolha trouxe dor emocional e que essa dor o acompanhou por muitos anos. Mesmo após a separação, ele permanece grato pela amizade que continua com Quinlan, que, após o relacionamento com Pacino, se casou duas vezes, uma vez com o artista Warren Long e, posteriormente, com o ator Bruce Abbott, de quem se separou em 2022. Essa amizade parece ser uma constante em sua vida, algo que mostra a profundidade do relacionamento que tiveram, mesmo que não tenha evoluído para o casamento.
Antes de Kathlee Quinlan, Al Pacino teve romances com várias atrizes renomadas, incluindo Jill Clayburgh, Tuesday Weld e Diane Keaton, sua co-estrela na trilogia “O Poderoso Chefão”. Pacino é pai de quatro filhos: Julie, de 34 anos, com a treinadora de atuação Jan Tarrant; Anton e Olivia, gêmeos de 23 anos, com a ex-namorada Beverly D’Angelo; e Roman, que atualmente tem apenas 16 meses, fruto de sua relação com a produtora Noor Alfallah. Recentemente, Pacino confirmou que não reside com o filho mais novo, mas se mantém presente em sua vida por meio de mensagens, evidenciando que, apesar de sua escolha em relação ao matrimônio, a paternidade continua a ser uma prioridade em sua vida.
Pacino, em declarações recentes, enfatizou que nunca se sentiu atraído pela ideia de casamento, mencionando: “Simplesmente não senti que o matrimônio me convinha, por algum motivo.” Ele também destacou a importância da conexão e do entendimento mútuo entre parceiros, afirmando que, ao viver com alguém, deve haver uma comunhão. “Se você não tem isso, é quase uma invasão”, ponderou, refletindo sobre o que procura em um relacionamento. Ele finaliza indicando que a amizade de longo prazo com Alfallah é uma base forte, sublinhando que eles são co-pais dedicados a Roman.
“Sonny Boy” já está disponível em todas as livrarias, oferecendo aos leitores uma visão íntima da vida de um dos grandes astros do cinema, suas relações e a decisão de não seguir o caminho tradicional do matrimônio, explorando a dor, a gratidão e as complexidades das relações humanas ao longo de sua carreira.