A renomada cantora e compositora Charli XCX, famosa pelo seu hit “Boom Clap”, fez uma aparição marcante no Variety’s Hitmakers Brunch, que ocorreu no dia 7 de dezembro de 2024, em Los Angeles. A artista de 32 anos elevou a ousadia do seu estilo ao vestir um vestido completamente transparente na cor oliva, incorporando perfeitamente a essência extravagante que já a caracteriza. Ao desfilar pelo tapete vermelho, Charli não apenas impressionou pela escolha do vestido de estilo grego, que acentuava seu corpo de maneira sofisticada, como também deixou claro que sua presença neste evento é digna de nota.
O vestido, que apresentava um modelo sem mangas reforçado na região da cintura, caía delicadamente até o chão, evidenciando a estética livre e fluida que permeia sua personalidade. Para complementar seu visual, Charli XCX apostou em um penteado com ondas suaves e longas, realçando ainda mais seu aspecto glamouroso. A cantora também optou por adornos discretos, incluindo um grande anel de diamantes e uma manicure vermelha impecável, que contrastavam de maneira elegível com a transparência do look.
Durante o brunch, um evento que reúne ícones da indústria musical para celebrar as obras mais influentes do ano, Charli não se limitou apenas a deslumbrar com sua presença. A cantora também fez um discurso que levantou questões profundas sobre o que realmente significa ter um ‘hit’ na música. Ela lembrou ao público presente que, embora certos álbuns possam não ter atingido sucesso comercial imediato, seu impacto cultural pode ser além do esperado. Charli fez referência ao álbum de estreia da Velvet Underground, que vendeu apenas 30.000 cópias em sua época de lançamento em 1967, mas que se tornou um marco na música contemporânea.
“Este disco é um dos mais influentes e inovadores de nosso tempo”, disse Charli à audiência, segundo a Variety. “É o ápice da arte refinada em colisão com a cultura popular, onde a poesia se encontra com as drogas, trasladando o que é sincero ao que é arrogante.” Essa reflexão trouxe à tona a importância de reconhecer não somente o sucesso comercial, mas também os elementos artísticos que moldam as obras icônicas.
Charli também mencionou que até mesmo a capa do álbum da Velvet Underground — a famosa banana desenhada pelo artista Andy Warhol — não foi apreciada de imediato, uma comparação que fez com leveza ao afirmar que, embora sua própria arte de capa ainda não tivesse figurar em museus renomados, ela já contava com produtos à venda em lojas como a Urban Outfitters. Para a artista, isso demonstrava que estava, de certa forma, no caminho certo, mesmo que de forma humorística.
A recente fama de Charli XCX também se deve ao seu novo álbum, intitulado “Brat”, que foi lançado em junho e já lhe rendeu múltiplas indicações ao Grammy. O sucesso do disco se elevou a novas alturas ao se tornar um mantra não oficial da campanha presidencial de Kamala Harris, que busca a reeleição em 2024. Essa ligação entre indústria musical e política certamente mostra como a música pode transcender fronteiras e influenciar movimentos sociais e culturais.
No evento repleto de estrelas, outras personalidades notáveis também estiveram presentes, como Lana Del Rey, que teve a honra de entregar o prêmio de produtor da década a Jack Antonoff. A interação leve entre os convidados, como a brincadeira de Lana sobre a riqueza de Antonoff, trouxe um tom descontraído a uma celebração essencialmente de prestígio.
Com a presença de Olivia Rodrigo, da atriz Rachel Sennott e de novos talentos promissores como Shaboozey, o brunch trouxe à tona não apenas os grandes nomes da música, mas também a nova geração de artistas emergentes que promete deixar sua marca na indústria. A sinergia entre estes profissionais e as discussões sobre o verdadeiro significado de arte e sucesso dentro da música reafirma a relevância de eventos como este para o fortalecimento da comunidade musical.
Em suma, Charli XCX não apenas causou um impacto significativo com sua aparência extravagante, mas também com suas palavras e reflexões, que reverberaram na audiência, lembrando a todos sobre a importância da arte e da subjetividade no reconhecimento dos maiores sucessos da música contemporânea.