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O mês de novembro de 2024 testemunhou um marco significativo no consumo de conteúdo televisivo, com o uso total da TV alcançando o nível mais alto em nove meses. Eventos de grande porte, como as eleições presidenciais e a conclusão da World Series, contribuíram significativamente para esse aumento. No entanto, apesar desse crescimento na visualização da TV convencional, as emissoras de cabo e de transmissão enfrentaram uma queda em sua participação de audiência, conforme revelado nas classificações mensais da Nielsen.
O panorama apresentado pelo serviço de medição de audiência também destacou um novo recorde no streaming, que alcançou seu maior índice de participação no uso da TV. Este foi o quarto marco desse tipo nos últimos sete meses, considerando o período de referência de 28 de outubro a 24 de novembro, que, curiosamente, não abrange o Dia de Ação de Graças, um dos dias mais movimentados para a exibição televisionada.
A visualização da TV como um todo cresceu cerca de 5% em relação ao mês anterior, impulsionada por eventos quecativaram a atenção do público em todas as plataformas. O streaming, por sua vez, representou 41,6% do uso da TV no mês, um salto em relação aos 40,5% registrados em outubro. O destaque entre as programações foi a luta de boxe entre Jake Paul e Mike Tyson, transmitida pela Netflix, que atraiu uma audiência considerável, além de The Lincoln Lawyer, que se destacou como o programa mais assistido do mês com impressionantes 3,9 bilhões de minutos de visualização.
Além disso, três plataformas de streaming individuais – YouTube (10,8% do uso total da TV), Prime Video (3,7%) e Roku Channel (1,9%) – atingiram suas maiores taxas já registradas nas medições da Nielsen, evidenciando uma tendência crescente no consumo de conteúdos posteriormente.
Com a noite das eleições marcada para 5 de novembro, não surpreende que as emissoras de notícias por cabo tenham registrado um forte desempenho na semana de 4 a 10 de novembro, contabilizando 48 bilhões de minutos de visualização em todos os canais de notícias, superior aos 36 bilhões da semana anterior. No entanto, após as eleições, a visualização nas notícias diminuiu, resultando em um crescimento modesto de apenas 1% nas emissoras de cabo mês a mês.
As emissoras de broadcast tiveram 23,7% do uso da TV, com a cobertura eleitoral, os três jogos finais da World Series e os jogos da NFL e do futebol universitário sendo principais responsáveis pela maior parte dessa audiência. Embora o tempo de visualização tenha crescido ligeiramente mês a mês, as emissoras de broadcast perderam uma porção pequena de participação de audiência, comparado aos 24% registrados em outubro, um reflexo da crescente popularidade do streaming.
Em resumo, os dados da Nielsen para novembro demonstram uma transição clara no consumo de mídia, onde o streaming se torna, cada vez mais, uma escolha preferida em meio a eventos de grande escala que tradicionalmente dominariam a televisão convencional. O panorama do entretenimento está mudando, e a maneira como as audiências consomem conteúdo está em constante evolução, o que deixa em aberto a pergunta: qual será o próximo passo nessa transformação?
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