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Michael Cole, conhecido por interpretar Pete Cochran, um dos três jovens policiais encobertos da série The Mod Squad, faleceu na terça-feira. Ele tinha 84 anos. O anúncio foi feito pela publicitária Rachel Harris, que revelou que Cole morreu no Providence Cedars-Sinai Tarzana Medical Center, embora a causa da morte não tenha sido divulgada. A perda de um artista tão icônico deixa uma marca indelével na indústria do entretenimento e nas memórias de centenas de milhares de fãs que acompanharam sua trajetória.
A série The Mod Squad, produzida por Aaron Spelling e Danny Thomas, foi um marco na televisão entre 1968 e 1973 e abordou questões sociais que eram inovadoras para a época. Ao lado de Cole, Peggy Lipton, que interpretou a florista Julie Barnes, e Clarence Williams III, que viveu Lincoln Hayes, também brilharam na tela. Cada um dos personagens trouxe uma história única, com Pete sendo um jovem de classe alta que sofreu consequências por seus atos de delinquência juvenil, como roubo e corridas de carros.
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Na série, para evitar a prisão, os três protagonistas concordaram em se tornar policiais sob a orientação do Capitão Adam Greer, interpretado por Tige Andrews. O lema que se tornou célebre, “Um branco, um negro, um loiro”, destacou a diversidade do elenco e as interações sociais da época. Michael Cole descreveu sua experiência em seu livro de memórias de 2018, intitulado I Played the White Guy, refletindo a profundidade da narrativa dentro da cultura de contracultura que emergia nas décadas de 1960 e 1970.
A dramatização da série buscava realmente homenagear os desafios contemporâneos, como o racismo, a dependência de drogas e o ativismo anti-guerra. Os personagens Linc, Julie e Pete infiltraram-se em ambientes como escolas secundárias e encontros de amor, lugares onde os policiais tradicionais não podiam entrar, para capturar os vilões da época. A abordagem pacífica da série era um reflexo da cultura hippie, que priorizava a não-violência.
Michael Cole nasceu em 3 de julho de 1940, em Madison, Wisconsin. Sua infância foi marcada pela ausência do pai biológico, e ele cresceu junto com sua mãe, Kathleen, e seu irmão mais velho, Ted, na casa da avó. Desde cedo, Cole enfrentou problemas com álcool e se envolveu em muitas situações problemáticas, o que resultou no abandono da escola. Aos 16 anos, casou-se com sua namorada que estava grávida e teve dois filhos antes de completar 20 anos, enfrentando as dificuldades que vieram com a paternidade jovem.
Após a saída de Wisconsin, Cole trabalhou em um bar em Las Vegas e recebeu conselhos de carreira do cantor e ator Bobby Darin, antes de migrar para Los Angeles. Durante um período de dificuldades financeiras, ele conheceu a renomada professora de atuação Estelle Harman, que identificou seu potencial e o ajudou a estudar e se desenvolver como artista. O apoio dela foi crucial em sua jornada até o estrelato.
Os primeiros anos da carreira de Cole incluíram um papel ao lado de Deborah Walley no filme de ficção científica em 3D, The Bubble, e uma participação na série clássica Gunsmoke. Sua grande chance chegou quando Spelling o convidou para o papel em The Mod Squad, sendo que inicialmente ele hesitou em aceitar, ainda que o show tenha se tornado um importante ícone da cultura pop. Durante a série, Cole passou por um grave acidente de carro que lhe custou 130 pontos na face, mas ainda assim continuou sua trajetória de sucesso na tela.
Após The Mod Squad, Cole fez participações especiais em diversas produções, incluidas Get Christie Love!, Police Story, Wonder Woman, entre outras. Ele também colaborou no filme Mr. Brooks de 2007. O ator participou de um telefilme de reunião da série em 1979, mantendo o legado da série vivo. Sua performance incensurável e carismática conquistou a admiração do público e crítica, tornando-o um nome memorável na indústria do entretenimento.
Em 1999, um filme baseado na série, estrelado por Giovanni Ribisi, trouxe novos ares à narrativa de The Mod Squad. Michael Cole deixa sua esposa, Shelley Funes, com quem se casou em 1996 e que desempenhou um papel significativo em sua recuperação, convencendo-o a entrar em reabilitação no Betty Ford Center, onde ele celebrou longos anos de sobriedade. O legado de Cole permanecerá eternamente entre os que apreciam sua arte e sua contribuição à televisão e ao cinema.
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