Indiana Jones and the Great Circle é um jogo que tem cativado os corações de muitos jogadores, especialmente aqueles que apreciam uma boa aventura digna das mais emocionantes histórias do icônico arqueólogo. Embora a experiência possa ser incrível, a versão para PC apresenta uma série de problemas técnicos, levando jogadores como eu a viverem verdadeiros pesadelos de softlock. Um momento particularmente frustrante para mim ocorreu quando minha companheira Gina, protagonista secundária da narrativa, simplesmente não seguiu o script do jogo, deixando-me em uma situação sem saída. Porém, em meio a essa adversidade, descobri uma funcionalidade escondida que salvou minha jornada.
Enquanto explorava o vasto mundo de Indiana Jones and the Great Circle, me deparei com um bug significativo durante a seção do Collapsed Hall em Gizeh. Não era apenas eu enfrentando este problema; uma pesquisa rápida na internet revelou que muitos outros jogadores também relatavam esse travamento em momentos diferentes do jogo. O que acontece é que Gina, a IA que deve me acompanhar, simplesmente se recusa a avançar, resultando em um travamento que impossibilita a progressão, uma vez que o jogo não permite salvamentos manuais. Imagine a frustração: você investe horas na partida e, de repente, é forçado a reviver tudo novamente.
Para aqueles que se aventuraram por regiões similares, deve ser bem familiar a sensação de estar preso devido a um bug. Quando isso acontece, a única saída é saltar em um abismo, o que faz com que Gina acorde de sua catatonia e expresse sua preocupação pela minha morte. Mas, com um simples revive, ela retorna para o seu estado anterior, novamente incapaz de se mover. Parecia um ciclo sem fim. Porém, esta experiência de quase desespero levou-me a descobrir uma opção de “rollback” que escondia a solução que tanto precisava.
A razão pela qual muitos jogadores desconhecem essa possibilidade é que o jogo a esconde bem nos menus internos. Enquanto o menu de pausa oferece uma opção de “Restart Checkpoint”, que acaba sendo inútil em situações como a minha, o verdadeiro segredo estava em selecionar a peculiar opção “Quit Game”. Surpreendentemente, essa escolha não encerra sua sessão de jogo, mas leva você de volta ao menu principal. Ali, uma opção chamada “Game Slots” esconde a solução. É como se estivéssemos em uma caça ao tesouro em um antigo templo, buscando pelo que não deveria estar escondido.
Dentro dessa opção, há um menu que permite restaurar os checkpoints anteriores. Embora a terminologia seja um tanto estranha, ela oferece três saves anteriores e, embora não esteja claro quais são os mais recentes, permite uma viagem no tempo para um momento anterior no jogo, aliviando parte da frustração acumulada. Os temporizadores exibidos não são marcadores de horário, mas sim uma indicação de quanto tempo de progresso você está prestes a repetir. No meu caso, eram apenas cinco minutos, mas envolviam a repetição de um enigma sem graça, recheado de cutscenes não puláveis.
É um alívio saber que essa funcionalidade está presente no jogo, pois, de outra forma, teria perdido 10 horas de progresso e provavelmente nunca mais teria vontade de jogar novamente. Contudo, a grande pergunta permanece: por que não existe uma opção de salvamento manual? Essa é uma questão que intriga não apenas a mim, mas a muitos outros jogadores que esperam uma experiência mais fluida e sem frustrações.
Em suma, Indiana Jones and the Great Circle é uma aventura cheia de emoção e desafios, mas a inclusão de bugs prejudica a experiência de muitos jogadores. A descoberta do recurso de “rollback” serve como um lembrete de que a salvação pode estar escondida nos lugares mais inesperados. Enquanto a comunidade continua a explorar esses segredos e compartilhar experiências, a esperança é que futuras atualizações melhorem a jogabilidade e tornem a aventura ainda mais envolvente e acessível, sem os pesadelos de softlock tão frequentemente experimentados.
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