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Investidores em ouro devem considerar estas três ações inteligentes antes do novo ano.
Peiling Lee Copyright/Getty Images

Nos últimos tempos, a economia tem se mostrado imprevisível, e com uma nova administração presidencial a caminho e uma política monetária do Fed ainda incerta, essa tendência parece que vai persistir no futuro próximo. Dependendo do valor de um grande ativo ou uma recessão no mercado de ações, muitos investidores buscam formas de proteger seu patrimônio. A diversificação de portfólios tornou-se mais crucial do que nunca. Nesse contexto, o ouro costuma ser uma escolha sólida para quem deseja diversificar seus investimentos.

Os preços do ouro até 2024 se mostraram com ganhos massivos, um fenômeno que pode continuar à medida que caminhamos para 2025. Portanto, se você está considerando diversificar seu portfólio com ouro agora, é fundamental conhecer as recomendações de especialistas para maximizar seus investimentos. Os analistas alertam sobre três estratégias principais para se considerar antes de 2025. Vamos desvendá-las.

Conheça as 3 ações essenciais para investimentos em ouro antes de 2025, segundo especialistas

Movimentos estratégicos para proteger seu patrimônio

1. Invista em moedas de ouro, barras e ETFs

Se você busca se proteger contra uma potencial inflação crescente e garantir segurança em tempos de incerteza econômica, considere investir em moedas e barras de ouro. De acordo com Keith Weiner, fundador e CEO da Monetary Metals, “as barras de ouro oferecem o melhor retorno sobre o investimento”. Ele menciona que, se as moedas forem imprescindíveis, opte por boas opções, como as “eagles”, “maples” ou “krugerrands”. Contudo, é importante ter um plano para armazenar o metal físico, uma vez que se trata de um investimento de longo prazo. Vender ouro em barras pode ser complicado quando o mercado exige liquidez, como apontou Stephan Shipe, proprietário e consultor de investimentos da Scholar Financial Advising.

Outra possibilidade é investir em ETFs de ouro, um tipo de fundo mútuo que permite adquirir ações em um pool de ativos relacionados ao ouro. Isso possibilita a negociação das ações assim como as de ações comuns. “Esses fundos são uma excelente forma de se aproximar do valor real do ouro”, afirma Shipe, sugerindo que as compras sejam feitas através de contas de corretagem ou com auxílio de consultores financeiros.

2. Invista em empresas de mineração de ouro

A compra de ações de empresas mineradoras de ouro também é uma escolha vantajosa nestes dias, de acordo com Mark Charnet, CEO e presidente da American Prosperity Group. Charnet recomenda adquirir ações de empresas que incluem ouro, prata, platina, paládio e outros metais preciosos. Ele sugere a compra gradual dessas ações ao longo do tempo, enfatizando que poucos conseguem cronometrar o melhor momento para adquirir. Segundo ele, “comprar sistematicamente — a cada quinze dias — é o ideal”. Shipe endossa essa abordagem lenta e constante em todos os contextos relacionados ao ouro.

Se você deseja construir sua exposição a esse metal precioso, Shipe sugere que comece comprando lentamente e com frequência. Dessa maneira, você reduz a pressão por cronometrar o mercado, preservando sua saúde financeira.

3. Evite joias e moedas colecionáveis

Independentemente do caminho que você escolher, os especialistas alertam sobre a necessidade de evitar produtos colecionáveis de ouro, caso esteja investindo no metal precioso neste inverno. Weiner afirma que é preferível ficar longe de moedas numismáticas, produtos com temática de festividades e qualquer forma de ouro que custe significativamente mais do que o conteúdo do metal. Joias, por sua vez, são difíceis de vender e costumam ser precificadas de forma inflacionada em relação ao preço do ouro.

Considere um horizonte de longo prazo

Independentemente do método de aquisição, os profissionais enfatizam que é essencial ter uma perspectiva de longo prazo quanto aos investimentos em ouro. Charnet aconselha pensar “pelo menos três anos à frente”. Shipe completa dizendo que “ouro é uma mercadoria e não deve ser tratado como uma ação”. Se o objetivo envolve a proteção de longo prazo contra a inflação e a incerteza, então a questão de comprar agora ou em seis meses é irrelevante, visto que o período de retenção tende a ser mais longo.

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