Ted Weiant, uma das figuras mais respeitadas e influentes do teatro moderno, faleceu no dia 29 de novembro devido a um ataque cardíaco que ocorreu em sua residência em Ceaucé, França. Com 77 anos, Weiant é lembrado por sua vasta contribuição ao mundo da dramaturgia e por sua longa colaboração com o renomado dramaturgo A.R. Gurney, destacando-se na direção de *Sylvia* e na condução de mais de 500 apresentações de *Love Letters*, a obra mais popular de Gurney.

A notícia de sua morte foi divulgada por seu publicitário, Ken Werther, que ressaltou não apenas sua habilidade como diretor, mas também seu papel em apoiar escritores emergentes no cenário teatral, especialmente com sua atuação no Playwrights’ Kitchen Ensemble, um grupo que funcionava dentro do Coronet Theatre, em Los Angeles, onde Weiant fez um trabalho significativo para projetar novos talentos no teatro.

Além de seu trabalho no teatro, Weiant foi casado com Joan Stein, uma produtora vencedora do prêmio Tony. Juntos, eles administraram o extinto Canon Theatre em Beverly Hills, contribuindo ainda mais para a cultura teatral americana. Após a morte de Joan, em 2012, devido a um câncer no apêndice, Weiant decidiu viver seu sonho em território francês, onde reestruturou sua vida e encontrou amor novamente ao se casar com Pantelis Karras em 2021.

Criado em Connecticut, Edward Weiant formou-se na Universidade de Connecticut e, posteriormente, estabeleceu-se em Nova York, onde começou sua carreira no teatro. Ele se destacou não apenas como diretor, mas também como professor, influenciando gerações de atores e diretores ao longo de sua carreira. Um momento memorável de sua trajetória foi a direção de Stephanie Zimbalist em uma produção de *Sylvia* em 1997, uma peça que rapidamente se tornou um clássico do teatro contemporâneo.

Ted Weiant não era apenas a voz do teatro; ele era um visionário. Ele também tinha uma bem-sucedida empresa de design paisagístico, mostrando-se versátil em suas habilidades e interesses. Seus amigos e colegas lembram-se dele como uma pessoa gentil, com um profundo amor pela arte e pela educação. Ele deixou uma marca indelével na cena teatral e será sempre lembrado por aqueles que tiveram o privilégio de trabalhar com ele.

Na sua nova vida na França, Weiant dividia seu tempo entre a tranquila vida rural, Paris, Grécia e Bali, trazendo um toque cosmopolita mesmo para seus dias mais simples. Com ele, além de seu esposo, ficaram sua filha, Kimberly, e uma infinidade de discípulos que o adoravam e se inspiravam em seu trabalho e caráter. A perda de Ted Weiant é sentida profundamente no coração do teatro, mas seu legado perdurará através das muitas vidas que ele tocou.

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