No último dia 8 de dezembro, uma mulher canadense, de 29 anos, foi detida ao tentar contrabandear **22 quilos de metanfetamina** para a Nova Zelândia, camuflados como presentes de Natal. A abordagem ocorreu no **Aeroporto de Auckland**, onde a mulher havia chegado em um voo proveniente de Vancouver, no Canadá. O caso destaca não apenas um esforço ilícito singular, mas também revela a luta constante das autoridades aeroportuárias contra o tráfico de drogas, especialmente em períodos festivos, quando o fluxo de passageiros aumenta significativamente.
De acordo com um comunicado divulgado pelo **New Zealand Customs Service**, a descoberta dos entorpecentes aconteceu durante uma fiscalização de rotina, após a equipe de aduanas questionar a mulher e realizar uma busca em sua mala de mão, uma bolsa de viagem vermelha. As imagens compartilhadas nas redes sociais mostram a bolsa rodeada por montanhas de pacotes de presente, envoltos em papel de embrulho natalino vermelho, decorado com flocos de neve, conferindo um aspecto festivo que, em um primeiro olhar, poderia enganar até os mais atentos.
O valor dos **drogas apreendidas** foi estimado em até **NZ$ 3,8 milhões** (aproximadamente **USD 2,2 milhões**) no mercado negro, com um custo social potencial de danos que gira em torno de **NZ$ 10,7 milhões** (cerca de **USD 6,2 milhões**). Tais números não apenas revelam a seriedade da situação, mas também enfatizam o impacto que o tráfico de drogas pode ter na sociedade.
Após a apreensão, a mulher foi encaminhada para o **Tribunal de Distrito de Manukau**, onde enfrentará acusações de importação e posse com a intenção de vender uma droga controlada da **Classe A**. Atualmente, ela está detida, aguardando o desenrolar do processo judicial. O nome da mulher detida ainda não foi divulgado, mas Paul Williams, gerente de aduanas no Aeroporto de Auckland, enfatizou em uma declaração que o incidente ressalta a “típica tentativa de grupos criminosos organizados transnacionais de explorar a movimentação intensa durante a temporada de festas.”
Williams ainda acrescentou que um aeroporto movimentado não significa falta de foco na identificação de potencial risco de drogas. Ele destacou o comprometimento da equipe de aduanas, que é composta por oficiais vigilantes e dedicados a detectar aqueles que tentam colocar em risco a segurança da Nova Zelândia. “Cada passageiro é avaliado quanto ao risco antes mesmo de chegar à Nova Zelândia,” explicou, reafirmando a eficácia da abordagem em várias camadas para proteger as fronteiras do país.
Um ponto interessante é a colaboração estabelecida entre a Nova Zelândia e o Canadá. Segundo Williams, “temos uma excelente relação de trabalho com nossos parceiros canadenses e colaborações são constantes para, em alguns casos, impedir que os mensageiros de drogas embarquem nos voos para cá.” Este esforço conjunto entre países é fundamental na luta contra o tráfico internacional de substâncias ilícitas, pois permite ações preventivas antes mesmo da chegada aos aeroportos.
Esse incidente vem à tona em um momento em que a atenção para o combate às drogas se intensifica, especialmente com a aproximação das festas de fim de ano, quando o aumento na movimentação de passageiros pode facilitar o tráfego de substâncias ilícitas. Neste contexto, o alerta é claro: as autoridades estão sempre atentas e não medirão esforços para garantir a segurança e a integridade de sua população e visitantes.
Concluindo, a tentativa de contrabando evidenciada neste caso não é um evento isolado, mas um reflexo das dificuldades e estratégias empregadas tanto por pessoas engajadas em atividades ilícitas quanto pelos sistemas de segurança pública. Enquanto isso, o público é lembrado do constante trabalho das autoridades e da importância da vigilância em lugares que costumam ser vistas como seguras e festivas durante a época natalina.
Para mais informações sobre a luta contra o tráfico de drogas na Nova Zelândia e outras iniciativas relacionadas, você pode acessar o site do New Zealand Customs Service.