Recentemente, uma polêmica tomou conta da internet após a prisão de Luigi Mangione em uma unidade do McDonald’s em Altoona, Pennsylvania. Rumores circulavam indicando que o funcionário que chamou o 911 não teria direito à recompensa estimada de US$ 60.000 por informações que levaram à captura do suspeito. Contudo, as autoridades policiais confirmaram que o funcionário é elegível, embora o processo para o recebimento da recompensa possa ser demorado.
De acordo com o The Washington Post, para que o funcionário do McDonald’s possa reivindicar a recompensa de US$ 50.000 oferecida pelo FBI, uma agência federal deve nomeá-lo para um conselho interagencial. Este, por sua vez, apresentará uma recomendação ao Secretário de Estado dos EUA para que a recompensa seja aprovada. Além disso, a recompensa de US$ 10.000 da Crime Stoppers de Nova Iorque só será efetivamente paga após uma condenação, pois a quantia foi elevada recentemente de US$ 3.500 para US$ 10.000, com apoio da Fundação da Policia de Nova Iorque.
Embora muitos especulassem que o funcionário do McDonald’s estaria fora dos critérios de elegibilidade por ter feito a chamada para o 911 ao invés da linha de dicas do Crime Stoppers, a fundação policial assegurou que a recompensa ainda está ao seu alcance. É importante ressaltar que as quantias recebidas estão sujeitas a impostos, o que pode impactar o montante que efetivamente irá para a conta do informante. Além disso, a recompensa do Crime Stoppers poderá ser compartilhada entre vários informantes que forneceram informações relevantes à investigação.
A prisão de Luigi Mangione é o ponto central desse caso que tem chamado a atenção dos meios de comunicação. Ele é o principal suspeito do assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, que foi morto em um tiroteio em Nova Iorque na semana anterior. Mangione foi detido em um McDonald’s no dia 9 de dezembro após uma busca de cinco dias, quando um cliente alerta que acreditava ter avistado o suspeito no local. O cliente comunicou a situação para um membro da equipe do restaurante, que imediatamente fez a chamada ao 911.
Imagens de câmeras de segurança foram liberadas mostrando Mangione no interior do McDonald’s, o que adicionou mais provas à sua localização no momento da prisão. Durante um interrogatório, a polícia relatou que Mangione começou a tremer ao serem feitos questionamentos sobre sua presença em Nova Iorque recentemente. No momento da prisão, a polícia encontrou com ele uma arma fantasma, silenciador, documentos de identificação falsos e um manifesto descrevendo pessoas da indústria de seguros de saúde como “parásitas”.
Atualmente, Luigi Mangione enfrenta acusações de homicídio em segundo grau em Nova Iorque e encontra-se detido sem direito a fiança na Pennsylvania, onde enfrenta ainda as acusações relacionadas a armas e falsificação. Ele está resistindo contra tentativas dos promotores de Manhattan de extraditá-lo para Nova Iorque, o que pode complicar ainda mais sua situação legal.
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