O mundo dos RPGs tem se expandido de diversas formas nos últimos anos, e agora, um novo jogador está prestes a se juntar à festa. Sunderfolk, um RPG tático para quatro jogadores, inspirado em Gloomhaven, combina a essência dos jogos de mesa com a conveniência das plataformas digitais. Com lançamento previsto para 2025, este título promete levar os jogadores a uma jornada repleta de aventuras e escolhas narradas por um mestre de jogo, demonstrando que a diversão dos encontros de jogos pode ser experienciada virtualmente.

No competitivo universo dos jogos de tabuleiro e de RPGs, Sunderfolk se destaca ao promover um formato colaborativo que incentiva amigos a se reunirem, seja em um ambiente físico ou em formato virtual, para vivenciarem uma narrativa rica e envolvente. Ao assumir o papel dos chamados Sunderfolk, criaturas antropomórficas que habitam as Sunderlands, os jogadores enfrentam a ameaça dos shadowstones, uma força corruptora que coloca em risco seu mundo. O que torna a experiência ainda mais intrigante é a presença constante do mestre de jogo, que guia os jogadores por meio de uma narrativa curada.

Sob a direção de Erin Marek, Sunderfolk é mais do que um simples RPG. É uma combinação de experiências que homenageia a rica tradição dos jogos de mesa, mas busca torná-los mais acessíveis a um público mais amplo. Marek menciona que “[eles] amam RPGs de mesa, mas também amam jogos de tabuleiro, especialmente os táticos e baseados em turnos”. Embora a narrativa não ofereça a mesma liberdade de escolha de títulos como Baldur’s Gate 3, Sunderfolk fornece uma experiência de jogo cooperativa, onde, apesar de algumas limitações de escolhas, há um equilíbrio entre a liberdade narrativa e a condução pelo mestre de jogo.

Em Sunderfolk, os jogadores têm a opção de escolher entre seis classes distintas, cada uma oferecendo uma abordagem única ao combate e à exploração. As classes incluem o Arcano, focado em magia; o Bardo, voltado para suporte; o Berserker, um lutador de linha de frente; o Piromante, especialista em área de efeito; o Ranger, um atirador de elite, e o Ladrão, uma opção mais furtiva. Esta variedade assegura que cada sessão de jogo possua uma dinâmica própria, adaptando-se ao estilo de jogo e às preferências do grupo. Além disso, o jogo também permite que os participantes se conectem de maneira virtual, utilizando seus dispositivos móveis para influenciar as ações de seus personagens, algo que lembra a interação em jogos de festa, como Jackbox Party.

Uma característica inovadora de Sunderfolk é a inclusão de um sistema de rastreamento de relacionamentos, que possibilita aos jogadores desenvolver laços e até mesmo romances com NPCs ao longo da aventura. Esta diversificação não apenas enriquece a narrativa, mas também a torna mais envolvente, principalmente para os fãs de simuladores de namoro. “Temos alguns NPCs que podem ser romantizados”, revela Marek, destacando que essa mecânica proporciona recompensas emocionantes aos jogadores que optarem por aprofundar essas relações.

A dinâmica do jogo é estruturada em duas fases distintas, cada uma com um propósito específico. A fase de missão é marcada por intensa colaboração, onde os jogadores se alternam para derrotar inimigos e enfrentar desafios. Em contraste, a fase de cidade oferece um momento de respiro, onde os jogadores podem interagir com diversos personagens, explorar novas histórias e, de acordo com o que chamam de “Mad Libs”, nomear elementos do enredo, permitindo criar piadas internas que tornam a experiência ainda mais personalizada.

Embora Sunderfolk não promova uma liberdade de escolha imensa, a narrativa ainda possui modulações que permitem aos jogadores selecionar diferentes missões a serem realizadas entre as principais. Essa estrutura permite aos jogadores um nível de agência na narrativa, mesmo que filtrada pelas decisões do mestre de jogo. As ações dos personagens jogáveis não são ditadas pelo jogo, mantendo a importância do papel dos jogadores em interpretar e desenvolver suas personagens, enquanto a voz do mestre de jogo, interpretada pela talentosa Anjali Bhimani, narra e dá vida ao mundo ao redor.

Além disso, para aqueles que não conseguem reunir um grupo, Sunderfolk oferece a opção de jogo solo. Embora esta não seja a experiência ideal para o jogo, é uma alternativa viável. O jogador ainda pode assumir o controle de pelo menos dois heróis, permitindo que a magia do RPG continue, mesmo que de forma solitária.

Com a proposta de unir a dinâmica dos jogos de mesa com a acessibilidade da tecnologia contemporânea, Sunderfolk tem tudo para se tornar um favorito entre os fãs de RPGs. À medida que aguardamos seu lançamento para Xbox Series X|S, PS5 e PC, a expectativa só aumenta. Prepare-se para reunir seus amigos para uma nova forma de jogo, onde histórias não são apenas contadas, mas vividas de maneira interativa e divertida.

Para mais informações e atualizações sobre Sunderfolk, visite o GameSpot.

Combate tático em Sunderfolk

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