A importância da ética profissional nos bastidores de um filme
Quando se fala de ética profissional e dedicação no mundo das artes, poucas figuras se destacam tanto quanto Will Smith. A renomada atriz Aunjanue Ellis-Taylor, conhecida pelo seu trabalho no aclamado filme “King Richard”, não hesita em elogiar o ícone de Hollywood. Em uma recente entrevista, a atriz compartilhou suas experiências ao lado de Smith durante as filmagens da biografia esportiva que narra a trajetória de vida e sucesso do famoso pai das tenistas Venus e Serena Williams. Para ela, a interação com Smith foi uma verdadeira lição sobre como a disciplina e o empenho podem fazer a diferença no resultado final de um projeto.
Uma experiência enriquecedora no set de filmagens
Ellis-Taylor, que interpretou Oracene “Brandy” Price, mãe das futuras campeãs, relembra que a presença de Will Smith nos estúdios foi a própria definição de comprometimento. “Eu ouvi ele mencionar sua ética de trabalho e seu sentimento de que talvez ele não seja o melhor ator,” declarou a atriz. “Mas ele sempre diz: ‘Ninguém vai trabalhar mais duro que eu. E isso ficou gravado em mim.” Com 56 anos, Smith não só atuou como protagonista, mas também exerceu a função de produtor ao lado do diretor Reinaldo Marcus Green e do roteirista Zach Baylin.”
O filme “King Richard”, além de receber aclamação do público e crítica, foi indicado a seis Oscar na cerimônia de 2022, incluindo Melhor Filme. Smith, ao longo da sua carreira, ganhou o prêmio de Melhor Ator por sua performance arrebatadora neste drama que celebra a vida e as conquistas das irmãs Williams.
Citando o primeiro dia de leitura do roteiro, Ellis-Taylor compartilhou uma imagem vívida de Smith ao entrar no set. “Ele imediatamente apareceu na porta, pronto para as filmagens que estavam por vir. Eu me lembro de ver index cards espalhados por todo lado, organizando seu personagem e o filme, analisando cada detalhe. Era algo extraordinário.”
Amizade e um exemplo de liderança no set
Além de seu comprometimento com o trabalho, Aunjanue enfatizou a amabilidade e o respeito de Will Smith por todos no set. “Ele sempre se preocupou em ser um bom exemplo para todos, não apenas como ator principal, mas também sendo incrivelmente gentil com todos e não permitindo que ninguém fosse maltratado na sua presença.” Essas qualidades tornaram a experiência de filmagem não apenas produtiva, mas também extremamente agradável, criando um ambiente colaborativo e respeitoso.
Inspirada por Smith, Ellis-Taylor aplicou essas lições de ética e bondade em seus próprios projetos, que incluem filmes como “Origin” de Ava DuVernay e “Exhibiting Forgiveness” de Titus Kaphar. Sua performance no filme “Nickel Boys”, baseado no romance premiado de Colson Whitehead, também vem recebendo elogios, e a atriz está concorrendo ao Critics Choice Award por seu trabalho nesse projeto.
Aunjanue e a influência de grandes nomes do cinema
A atriz também fez uma conexão valiosa com outro ícone de Hollywood, Jamie Foxx, com quem trabalhou no filme “Ray”, uma biografia do célebre músico Ray Charles. Ellis-Taylor descreveu o que esses dois atores têm em comum: “Tanto Jamie quanto Will possuem uma dedicação e comprometimento absolutos com o trabalho. Ambos são exemplos de profissionais que elevam a barra na indústria cinematográfica.”
O filme “Nickel Boys”, atualmente em exibição nos cinemas, conta com um elenco talentoso, incluindo Ethan Herisse e Daveed Diggs, e continua a criticar questões sociais relevantes, ecoando a mensagem de “King Richard” sobre superação e resiliência. Enquanto isso, Aunjanue Ellis-Taylor se prepara para o lançamento da adaptação cinematográfica do romance autobiográfico “Liz Here Now” de Todd Connor, onde espera trazer à luz mais histórias inspiradoras.
Conclusão: A beleza da colaboração na arte
A trajetória de Aunjanue Ellis-Taylor e sua colaboração com Will Smith em “King Richard” destacam o que é necessário para se ter sucesso em um ambiente criativo: a combinação de rigorosa ética profissional, colaboração respeitosa e um toque de bondade humana. É fundamental lembrar que o legado de um desafio como “King Richard” não se encerra nas telas, mas é também uma lição valiosa sobre como podemos conduzir nossas próprias vidas e carreiras. Que todos nós possamos levar essa sabedoria para nossos próprios caminhos e nos esforçar para que o espírito de colaboração e respeito prevaleça nas artes e além.
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