“I’m such a pessimistic arse,” Connor Swindells confesses em entrevista ao The Hollywood Reporter.
O astro britânico, conhecido pelo seu papel na aclamada série Sex Education, fala sobre sua jornada no mundo do entretenimento. “Eu sempre penso no pior e imagino, ‘Ninguém vai ver nada’”, reflete ao comentar sobre o sucesso inesperado da série. Mas ele acredita que sua visão cínica acaba ajudando, pois se você se torna consciente de um público, acaba se preparando para o fracasso em muitos aspectos.
Aos 28 anos, Swindells vive um momento promissor na carreira. Após Sex Education, ele conquistou papéis significativos, incluindo o protagonista na série de Steven Knight, SAS: Rogue Heroes e seu recente envolvimento no blockbuster Barbie.
No entanto, o próximo desafio de Swindells o levará a interpretar o infame bailiff Albrecht Gessler no filme William Tell, que tem estreia marcada para 17 de janeiro no Reino Unido. O elenco conta com nomes de peso como Claes Bang, Ellie Bamber, Jonathan Pryce e Ben Kingsley, prometendo um grande espetáculo cinematográfico.
Crescido em uma família ligada à construção em Sussex, na Inglaterra, Swindells revela que a atuação era uma paixão que não se atreveu a compartilhar na infância. Aos 17 anos, ele decidiu abandonar a escola para se dedicar aos esportes, acreditando que seguir carreira como boxeador era o que queria. “Sempre estive interessado em atuar, mas de uma forma muito privada. Eu estava muito obcecado com a opinião dos meus amigos,” confessa, refletindo sobre como seus dilemas pessoais o lembram de personagens icônicos como Troy Bolton de High School Musical, que também lidava com sua paixão pela música.
O ator finalmente encontrou coragem para abraçar sua verdadeira vocação, e o resultado é gratificante tanto para ele quanto para o público. Ele continua a se destacar, e em sua conversa com THR, Swindells compartilha a importância das amizades que formou durante Sex Education, o que pode ser esperado na segunda temporada de SAS: Rogue Heroes, que estreia em 1º de janeiro, e suas ambições de trabalhar com grandes nomes da indústria.
Swindells reflete sobre suas ambições e experiências passadas. Ele se considera um “nepo baby” oposto, uma vez que não teve conexões na indústria e precisou lutar por seu espaço. “A cada vez que falo sobre isso, a história muda. Não sabia o que fazer, mas sabia que precisava tentar,” relata.
Ao abordar seu crescimento como ator, ele comenta sobre a necessidade de explorar aspectos diferentes de sua habilidade. O novo projeto que se aproxima de Swindells envolveu uma mudança estrutural, onde ele poderia se desafiar ao interpretar personagens completamente diferentes entre si. “Esta é a primeira vez que interpreto alguém tão diferente de mim, tanto em personalidade quanto em classe social,” diz, ressaltando que a capacidade de se adaptar é crucial na atuação, especialmente quando se trata de papéis históricos.
Além disso, Swindells fala sobre a diferença entre filmar uma produção independente e um blockbuster de Hollywood como Barbie. Ele encontrou um equilíbrio com a equipe de produção, lembrando que “Imaginar como um set de filmagem pode ser uma verdadeira área de recreação ajuda a desmistificar a experiência.”
Intrigado sobre a simplicidade de como a magia do cinema pode ser realizada, o ator acredita que as experiências passadas são mais valiosas do que qualquer instalação glamourosa e promete manter suas ambições profissionais e curiosidade em alta. Com um futuro brilhante pela frente, Swindells sugere que essa é apenas a ponta do iceberg de sua carreira. “Eu sei que ainda tenho muito a conquistar. Meu pai sempre sonhou com um projeto de Star Trek,” conclui, revelando uma citação que, com certeza, fará muitos fãs sorrirem.
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Infelizmente, nosso tempo se esgotou com Connor Swindells, mas sua jornada de um garoto com sonhos a um ator requisitado nos enche de esperança. É nessa linha que ele termina nossa conversa com um sorriso sincero: a indústria do entretenimento ainda valoriza paixões e dedicação, e é nessa fusão de ambos que nascem verdadeiras estrelas.