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Recentemente, as autoridades agrícolas dos Estados Unidos anunciaram a erradicação da temida espécie de vespa conhecida como “hornet assassino”, ou, mais tecnicamente, hornet gigante do norte. Este inseto, que foi primeiramente identificado no país em 2019, causou preocupação generalizada devido à sua habilidade de dizimar colmeias de abelhas em um curto espaço de tempo. Com a confirmação da erradicação, milhares de apicultores, agricultores e ecologistas respiram aliviados, pois a presença dessa vespa representava não apenas uma ameaça à produção agrícola, mas também um risco potencial à biodiversidade.

O “hornet assassino”, que pode medir até 5 centímetros, não só possui um ferrão que é mais longo do que o das vespas comuns, como também consegue injetar veneno potente em suas vítimas. No entanto, o verdadeiro alvo da sua ferocidade são as abelhas, que desempenham um papel crucial na polinização de culturas que são essenciais para a alimentação humana. Desde o início das operações de erradicação, o foco das autoridades sempre foi proteger as colmeias e, por extensão, a segurança alimentar do país.

Dr. Mark Davidson, administrador adjunto do Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal do USDA, declarou em uma nota à imprensa que “ao enfrentar essa ameaça de maneira direta, protegemos não apenas os polinizadores e as colheitas, mas também as indústrias, comunidades e ecossistemas que deles dependem”. Esta declaração enfatiza a interconexão entre a agricultura e as políticas de conservação, sublinhando a importância de ações coordenadas para lidar com invasões de espécies exóticas.

Como os “hornets assassinos” foram erradicados: um esforço conjunto

A erradicação dos “hornets assassinos” foi o resultado de um esforço colaborativo envolvendo agências estaduais, federais e instituições internacionais. Localizar os ninhos desses insetos foi a primeira e mais desafiadora tarefa. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, os hornets normalmente constroem seus ninhos em áreas florestais ou em cavidades subterrâneas, tornando sua localização um verdadeiro desafio. Em algumas situações, os entomologistas precisaram capturar uma vespa viva, anexar um marcador de rádio e liberá-la para rastrear seu caminho de volta ao ninho.

Uma vez que um ninho foi descoberto, a equipe utilizou espumas para obstruí-lo e envolveu a árvore em plástico antes de aspirar as vespas. Ademais, um procedimento de injeção de gás carbônico foi empregado para eliminar qualquer hornet remanescente. Somente em 2022, cientistas encontraram necessidade de instalar cerca de 1.000 armadilhas para hornets em Washington, que ajudaram a identificar os locais de outras colônias.

Ninho de hornet assassino

Sven Spichiger, entomologista do Departamento de Agricultura do Estado de Washington, exibe um canister de hornets gigante asiático aspirados de um ninho em uma árvore em Blaine, Washington, em 24 de outubro de 2020.

A ajuda do público também foi essencial para o sucesso dessa empreitada. Relatos de avistamentos e ninhos foram fundamentais para a localização das vespas. Sven Spichiger comentou que “todas as nossas detecções de ninhos resultaram, direta ou indiretamente, de relatórios públicos”. Sem a colaboração da população, a presença da vespa poderia ter permanecido por muitos anos, alterando o ecossistema local e causando sérios danos à apicultura.

A possibilidade de retorno dos hornets: vigilância contínua é necessária

Embora os funcionários em Washington celebrem o sucesso da erradicação, Spichiger destacou que a espécie pode retornar. A experiência nos ensinou que “eles conseguiram chegar aqui uma vez e poderiam fazê-lo novamente”. A origem da chegada dos hornets ao território estadunidense ainda é um mistério, mas estudos indicam que eles podem ter chegado como “caroneiros involuntários” em contêineres de transporte internacional.

Importante destacar que, enquanto o cenário atual é promissor, os cientistas na Europa reportaram avistamentos da mesma espécie recentemente. Isso serve como um lembrete de que a luta contra espécies invasoras é um desafio global. O monitoramento governamental e a colaboração contínua da sociedade civil serão cruciais para garantir que os “hornets assassinos” não encontrem um novo lar nos Estados Unidos e que nossa agricultura permaneça protegida.

Entendendo a ameaça: peculiaridades dos “hornets assassinos”

Os hornets, uma espécie invasora da Ásia, possuem a capacidade de dizimar uma colmeia de abelhas em menos de 90 minutos. Eles podem entrar em um que chamam de “fase de massacre”, onde se dedicam a decapitar as abelhas e tomar o controle da colmeia. Este comportamento prejudicial destaca não apenas a necessidade de erradicá-los, mas também a importância das abelhas para nossos ecossistemas e segurança alimentar.

Apesar de seu nome assustador, os hornets geralmente atacam apenas quando se sentem ameaçados, mas podem picar repetidamente. Com um corpo distinto, apresentam uma cabeça grande de cor laranja ou amarela, e listras pretas e alaranjadas.

A história dos “hornets assassinos” nos Estados Unidos serve como um exemplo da complexidade envolvida na conservação da biodiversidade e na proteção dos interesses da agricultura. À medida que continuamos a aprender e adaptar nossas estratégias de resposta às ameaças de espécies invasoras, a colaboração entre cidadãos, cientistas e autoridades será fundamental para enfrentar os desafios que ainda estão por vir.

Para mais informações, acesse a página da CBS News.

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