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Em uma recente entrevista, Justine Bateman expressou suas revoltas em relação à cultura do cancelamento que surgiu após a vitória de Donald Trump em 2016, descrevendo-a como “f***ing insuportável”. A declaração foi feita durante um episódio do programa The Megyn Kelly Show, que será transmitido na SiriusXM.
Durante a conversa, Bateman afirmou: “Não me lembro de um momento em minha carreira em que não houvesse críticas a mim”. Ela adicionou que, independentemente de suas ações ou não, sempre haveria alguém que a desaprovava, especialmente por não ter recorrido a procedimentos estéticos. Em sua visão, essa crítica constante reflete um clima hostil que, segundo ela, se intensificou após a ascensão de Trump ao poder.
Bateman é conhecida por ser uma apoiadora aberta de Trump e frequentemente enfrenta críticas da comunidade de Hollywood por sua posição política. Ela revelou que, após as eleições, estava “descomprimindo de andar sobre cascas de ovos pelos últimos quatro anos”, uma referência ao ambiente difícil para aqueles que discordam da visão majoritária entre seus colegas na indústria do entretenimento.
A atriz ressaltou que nunca gostaria de passar por algo semelhante novamente e afirmou: “Os últimos oito anos, e especialmente os últimos quatro, foram impossíveis. Eu nunca quero passar por algo assim novamente na minha vida. Isso foi a situação mais antiamericana que já vivi. E eu tenho 58 anos.” Essa intensidade emocional deixa claro o quanto a cultura do cancelamento pode impactar a vida de uma pessoa, especialmente para alguém na posição dela, que vive sob constante vigilância pública.
Ao discutir o tema com Kelly, a atriz enfatizou ainda mais a magnitude do problema: “Dizer que as pessoas não podem falar, não podem fazer perguntas, não podem expressar o que pensam, ou pedir que haja pesquisa sobre isso ou aquilo, foi absolutamente horrível. Era como a vingança dos monitores de corredor. Eram os fucking Debbie Downers, os Party Poopers.” A comparação dela não só critica a cultura do cancelamento, mas também ressalta o controle que alguns exercem sobre a liberdade de expressão dos outros.
Essa fala de Justine Bateman vem em um momento em que o debate sobre liberdade de expressão e a cultura do cancelamento está mais relevante do que nunca. Personalidades, artistas e influenciadores estão cada vez mais se posicionando sobre a questão, refletindo uma divisão crescente na sociedade americana. A atriz exalta um aspecto crucial da liberdade de expressão: a capacidade de discorrer sobre diferentes pontos de vista, mesmo que estes não sejam populares.
Ao final de sua declaração, Bateman pediu às pessoas que reconsiderem a cultura do cancelamento, promovendo um debate saudável e respeitoso onde diferentes opiniões podem coexistir. Em um mundo tão polarizado, a mensagem dela ressoa com muitos que estão cansados do clima de hostilidade e censura.
O clamor de Justine Bateman é um lembrete de que a liberdade de expressão deve ser respeitada e protegida, mesmo que isso signifique ouvir opiniões que não concordamos. A luta contra a intimidação de qualquer tipo continua e as vozes corajosas, como a de Bateman, são essenciais para lembrar a todos da importância de respeitar a diversidade de pensamento.
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