Em uma demonstração de solidariedade significativa, Brandon Sklenar expressou seu apoio a Blake Lively após as graves alegações de assédio sexual apresentadas pela atriz contra seu colega de elenco e diretor, Justin Baldoni, em “It Ends with Us”. O ator, que interpreta um dos papéis principais na adaptação cinematográfica baseada no best-seller de Colleen Hoover, recorreu às redes sociais para instar seus seguidores a lerem a denúncia formal de Lively, criada em um contexto de crescente tensão nos bastidores da produção.
No dia 23 de dezembro, Sklenar, de 34 anos, utilizou seu Instagram para compartilhar uma captura de tela do documento legal arquivado por Lively no dia 20 do mesmo mês. Com um clamor enfático, ele escreveu: “POR AMOR DE DEUS, LEIAM ISSO.” Juntamente com um coração vermelho ao marcar a conta de Lively, Sklenar chamou a atenção para a gravidade da situação, destacando a necessidade de um debate aberto sobre assédio em ambientes de trabalho, especialmente na indústria do entretenimento.
A denúncia de Lively é um precursor para a abertura de um processo por discriminação na Califórnia, e lista Baldoni, a produtora Wayfarer Studios, seu co-fundador Steve Sarowitz, e o produtor principal de “It Ends with Us”, Jamey Heath, entre outros, como réus. O que é ainda mais alarmante são as alegações de que Lively foi alvo de uma desmoralização sistemática por parte de colegas, engajando-se em uma “campanha de difamação” com o intuito de arruinar sua reputação. Nomes como Jed Wallace, Melissa Nathan e Jennifer Abel estão implicados nesta batalha que se desenrola não apenas nas telas, mas também nos tribunais.
Em sua queixa, a atriz afirma ter sofrido de “tristeza, medo, trauma e ansiedade extrema” devido às ações de Baldoni, que são descritas como comportamentos “invasivos, indesejados, não profissionais e sexualmente inadequados”. As implicações desta acusação não são apenas pessoais, mas também refletem um ambiente de trabalho tóxico que pode impactar emocionalmente todos os envolvidos na produção.
Bryan Freedman, advogado de Baldoni, contestou as alegações, descrevendo-as como “falsas, ultrajantes e intencionalmente sensacionalistas, com o objetivo de causar dano público”. Freedman destaca que houve descontentamento por parte do público em relação às ações de Lively, insinuando que sua própria conduta e marketing durante a divulgação do filme podem ter contribuído para o cenário tenso. Essa resposta apenas adiciona mais combustível ao fogo aceso da controvérsia.
Ademais, Sklenar também utiliza sua plataforma para defender o filme e suas mensagens. Em um post recente, ele instou os fãs a “fazer parte de algo melhor juntos”, elogiando a obra que aborda a problemática do abuso emocional em relacionamentos, um tema essencial e cada vez mais relevante na sociedade contemporânea. Para ele, “vilipendiar as mulheres que investiram tanto em realizar este filme parece contraproducente e afasta do verdadeiro propósito da obra”, refletindo a importância do suporte a vítimas de abuso.
Recentemente, o estúdio Sony, responsável pela produção de “It Ends with Us”, também manifestou seu apoio a Blake Lively, afirmando em um comunicado: “Reiteramos nosso apoio a Blake em conexão com seu trabalho no filme. Condenamos firmemente quaisquer ataques à sua reputação, que não têm lugar em nosso negócio ou em uma sociedade civil.” A atriz também recebeu apoio notável de sua irmã Robyn, do diretor Paul Feig, da atriz Amber Heard, e suas colegas de “Sisterhood of the Traveling Pants”, que se uniram em solidariedade à atriz e à gravidade de sua situação.
À medida que essa história se desenrola, um dilema maior é revelado: a necessidade de transformar a indústria do entretenimento em um espaço seguro e respeitoso para todos os envolvidos. A luta de Blake Lively e seu corajoso passo em frente não apenas confrontam as injustiças sofridas por ela, mas também lançam luz sobre as lutas enfrentadas por muitos na indústria cinematográfica, reforçando a importância de se ouvir as vozes das vítimas. A sua coragem poderá inspirar outros a se manifestarem, transformando o silêncio de dor em um grito coletivo por justiça e respeito.
