A recente morte do ex-presidente Jimmy Carter, aos 100 anos, comoveu a nação e resultou em uma decisão significativa: as bandeiras americanas serão hasteadas a meia-staff em todos os edifícios federais dos Estados Unidos durante a inauguração de Donald Trump, marcada para 20 de janeiro de 2025. Este ato simbólico não apenas expressa luto pela perda de um dos líderes mais respeitados da história americana, mas também reflete a reverência que o povo e as instituições têm por aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço público.
Jimmy Carter, o 39º presidente dos Estados Unidos e laureado do Prêmio Nobel da Paz, faleceu em sua residência em Plains, Geórgia, no dia 29 de dezembro de 2023, após um prolongado período em cuidados paliativos. O legado de Carter é vasto, abrangendo conquistas significativas em direitos humanos e saúde pública, além de sua contribuição à paz mundial. Desde o anúncio de sua morte, um forte sentimento de unidade nacional emergiu, refletido na determinação de homenageá-lo de maneira adequada.
De acordo com o código de bandeiras dos Estados Unidos, a bandeira nacional deverá ser hasteada a meia-staff em todos os edifícios federais, praças e embarcações navais pelos próximos 30 dias. A tradição de baixar as bandeiras após o falecimento de um presidente ou ex-presidente tem suas raízes nas normas estabelecidas pelo Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA. Assim, este gesto se tornará uma referência importante, coincidentemente se alinhando com a cerimônia de posse de Trump e celebrando o legado de Carter simultaneamente.
É relevante notar que a inaugural de Trump cairá no Dia de Martin Luther King Jr., um dia que simboliza a luta pela igualdade e justiça social nos Estados Unidos. Portanto, em meio a celebrações políticas, o ato de haste arrebatada a meia-staff servirá como um lembrete solene das responsabilidades éticas que os líderes carregam e da intersecção entre a memória de Carter e a continuidade da luta por direitos civis e justiça social que Martin Luther King Jr. representava.
Após a morte de Carter, Donald Trump expressou suas condolências por meio de uma declaração, reconhecendo os desafios enfrentados por Carter durante sua presidência e a importância de suas contribuições para a melhoria da vida dos americanos. “Melania e eu estamos pensando com carinho na família Carter e seus entes queridos durante este momento difícil”, afirmou Trump, demonstrando que, apesar de opiniões políticas divergentes, a humanidade e o reconhecimento dos feitos de Carter transcendem o debate partidário.
A narrativa de Carter não se limita a sua passagem pela presidência, mas abrange uma vida dedicada ao serviço humanitário. Mesmo em seus últimos dias, Carter teve a oportunidade de realizar um último desejo, exercendo seu direito de voto nas eleições presidenciais de 2024, e ainda compartilhou momentos com sua falecida esposa, Rosalynn Carter, com quem foi casado por 77 anos. O casal será sepultado junto a um salgueiro em um terreno que Jimmy ajudou a selecionar e que foi destinado ao Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos, que transformará o local em um museu. A visão de um memorial que preservará o legado da família Carter será um tributo permanente ao impacto que tiveram na sociedade.
Por fim, a aproximação da cerimônia de posse de Donald Trump, cercada por setenta e cinco anos de história e legado de Jimmy Carter, nos convida a refletir sobre o crossover entre a política e a humanidade. Que as bandeiras a meia-staff não apenas simbolizem luto, mas também inspirem todos a se recordar de que o serviço público deve, acima de tudo, ser um canal para o bem-estar coletivo e a promoção de valores que unificam a sociedade. Assim, enquanto as bandeiras se erguem e descem, que a memória de Jimmy Carter sirva como um farol de esperança e compaixão para todos nós.
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