A renomada comediante Chelsea Handler, atualmente com 49 anos, compartilha em seu mais recente livro uma experiência pessoal que a impactou profundamente. No seu próximo lançamento intitulado “I’ll Have What She’s Having”, previsto para ser publicado no dia 25 de fevereiro de 2024, Handler rememora um momento embaraçoso que ocorreu em uma festa organizada pela icônica Jane Fonda, de 87 anos. Acontecimento esse que trouxe à tona uma valiosa lição sobre comportamento e respeito nas relações interpessoais. A comediante explica que a reprimenda de Fonda não foi apenas uma crítica, mas um ato de amor e um ensinamento que moldou a sua forma de ver as situações desconfortáveis da vida.
Durante uma entrevista à revista Parade, Handler revelou que o evento ocorreu em uma festa íntima na residência de Fonda. Ao se olhar no espelho do banheiro, ela se deparou com uma escolha: ser defensiva em relação à crítica recebida ou aceitar a mensagem que lhe foi passada por uma amiga. “Eu fui ao espelho do banheiro na casa dela e olhei para mim mesma e pensei: ‘Ok, você tem duas escolhas sobre como vai lidar com isso’”, compartilhou Handler. Essa reflexão gerou um momento de autoconhecimento que poderia ter se perdido em um comportamento reativo. Em vez de se fechar ou se sentir ofendida, a comediante optou por ver a reprimenda como uma oportunidade de aprendizado.
Handler expressou sua gratidão pelo gesto de Fonda, que poderia simplesmente tê-la ignorado e evitado no futuro, mas decidiu confrontá-la de uma maneira amorosa. “Ela poderia ter me evitado para o resto da vida e nunca mais querer estar comigo, apenas pensando: ‘Ok, Chelsea é malcomportada, não quero nada a ver com ela’”, disse Handler. Para ela, o ato da estrela de “Grace and Frankie” tornou-se um exemplo do verdadeiro amor entre amigas, uma demonstração de que, apesar das falhas, o importante é como reagimos e nos desenvolvemos a partir delas.
No âmbito profissional, “I’ll Have What She’s Having” vem como uma continuidade dos sucessos anteriores de Handler, incluindo “Are You There Vodka? It’s Me, Chelsea”, publicado em 2009, e “Life Will Be the Death of Me”, de 2019. Este novo trabalho não só explora o seu crescimento pessoal, mas também reflete sobre temas universais, como a evolução do amor, a descoberta da própria identidade e a importância do tempo pra si mesma. Contextualizado em sua jornada, Handler ainda toca na sua separação de Jo Koy, afirmando que não dicotomia a respeito da experiência vivida, privilegiando a maturidade e o respeito pelo parceiro. “Não é legal divulgar os detalhes. Eu o amei em um ponto da minha vida, e eu não quero machucá-lo”, explica a autora.
Manifestando uma confiança renovada à medida que se aproxima dos 50 anos, Handler expressa uma visão otimista sobre esse marco em sua vida: “Todos continuam me perguntando [como me sinto ao completar 50 anos], e sinto que querem que eu diga algo como [parecendo um pouco desapontada], ‘Não consigo acreditar que estou com 50’”, diz ela rindo. A comediante enaltece que a vida que leva hoje é muito mais do que havia sonhado, afirmando: “Eu não fazia ideia das possibilidades que poderia ter ou que poderia viver uma vida como esta e me sentir tão livre.” Durante esses processos, as experiências coletadas ao longo do caminho a leadaram a um lugar de aceitação e amor próprio, um tema que se destaca em seu novo livro.
Além de ser uma comediante de sucesso, Chelsea Handler se destaca na arte de contar histórias de maneira autêntica e vulnerável, cativando seu público não apenas por meio do humor, mas também pela profundidade emocional que traz para seus relatos. Portanto, as lições extraídas dessa interação com Jane Fonda ecoam não apenas em sua vida pessoal, mas também em seus escritos, onde compartilha experiências que ressoam com muitos, mostrando que cada um de nós pode aprender a partir das interações que temos, mesmo quando envoltas em um manto de embaraço e julgamento.
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