Em uma celebração recheada de emoção e surpresas, os Golden Globes de 2025 foram marcados por duas vitórias significativas: o musical da Netflix Emilia Pérez e o drama The Brutalist. Traduzindo o universo cinematográfico para um público amplo, os vencedores não apenas triunfaram em seus respectivos gêneros, mas também desafiaram as normas da indústria do entretenimento. É digno de nota que o público assistiu a essas produções distintas levando para casa prêmios que simbolizam uma nova era e aceitação diversa no cinema global.
Enquanto muitos críticos podem argumentar que esses filmes refletem um Hollywood “errado”, por serem longos, didáticos e desconectados da realidade, é fundamental lembrar que as votações dos Globos são feitas, em grande parte, por jornalistas de imprensa não americana. A percepção do que é relevante e autêntico pode diferir completamente entre as várias culturas representadas nesse júri. Portanto, Emilia Pérez e The Brutalist não são apenas filmes, mas sim, declarações audaciosas sobre o papel da arte na sociedade contemporânea.
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No decorrer da cerimônia, The Brutalist também se destacou ao ganhar o prêmio de melhor diretor (Brady Corbet) e de ator dramático (Adrien Brody). Enquanto isso, Emilia Pérez conquistou ainda o prêmio de melhor filme em língua não inglesa, melhor atriz coadjuvante (Zoe Saldaña) e melhor canção original (“El Mal”). São triunfos notáveis, especialmente considerando que a votação para o Oscar já se aproxima e que as campanhas para os prêmios seguintes começam a esquentar.
Entretanto, é importante citar que as preferências dos prêmios de Hollywood não costumam ser idênticas em relação às da Academia. Embora no último ano, quando os Globos foram decididos por um novo conjunto de jurados, houve uma sobreposição grande entre os ganhadores. No entanto, em 2024 essa correlação não deverá continuar e muito ainda pode ser disputado pelos outros filmes que se destacaram individualmente e que deram discursos de aceitação inspiradores.
Um ótimo exemplo é Demi Moore, que venceu como melhor atriz em comédia/musical por The Substance e manifestou uma performance impressionante. Sua vitória pode ser atribuição a um discurso emocional que ressaltou sua longa trajetória na indústria, suas lutas e a importância do reconhecimento em um momento tão significativo em sua carreira. Sem dúvida, muitos que assistiram notaram a conexão que ela fez com o público.
O que se pode afirmar é que os Globos deste ano não foram só uma celebração do triunfo, mas também um olhar atento para o futuro do cinema, onde a diversidade de vozes e narrativas está começando a ser não só aceita, mas celebrada. Esse é um momento de transformação na indústria, e os desdobramentos a partir daqui prometem ser emocionantes.
Golden Globes producer Dick Clark Productions is owned by Penske Media Eldridge, a joint venture between Penske Media Corporation and Eldridge that also owns The Hollywood Reporter.