Tori Spelling, conhecida atriz e personalidade da mídia, está tomando um momento para refletir sobre sua relação com o acúmulo de objetos, levantando a questão se realmente se considera uma “hoarder” (acumuladora). Em um episódio impactante do seu podcast 9021Omg, que foi ao ar no dia 7 de janeiro, a atriz teve uma conversa franca com a Dr. Robin Zasio, especialista do programa Hoarders da A&E. Durante o diálogo, Spelling compartilhou sua luta com a dificuldade de se desfazer de coisas que possuem um valor emocional significativo para ela, revelando um aspecto íntimo de sua vida que muitos podem considerar um problema.

“Eu me refiro a mim mesma como uma hoarder o tempo todo. Eu adoraria redefinir essa palavra,” disse Spelling, que agora tem 51 anos. Com um olhar voltado para um novo capítulo de sua vida, ela enfatizou a necessidade de redefinir terminologias que carregam conotações negativas. Mesmo chamando a si mesma de “hoarder”, ela se pergunta se, de fato, isso se aplica a sua realidade. Neste aspecto, a conversa expõe não apenas a luta pessoal de Spelling, mas também convida os ouvintes a questionar suas próprias relações com objetos acumulados e o apego emocional que pode existir por trás disso.

Tori Spelling em um de seus depósitos de armazenamento.

Esse diálogo não é um fenômeno isolado na vida de Spelling. Nos últimos anos, a atriz já havia revelado que possui cerca de 50 unidades de armazenamento, comparáveis a contêineres de carga em tamanho e custo. O valor mensal para manter essas unidades é tão elevado que, segundo Spelling, ela teve que vender partes de sua coleção de objetos. Zasio, por sua vez, compartilhou que o problema começa quando o acúmulo de objetos interfere na vida da pessoa e nas vidas daqueles ao seu redor, uma situação que muitos podem se identificar.

Com um olhar compreensivo, Zasio questionou: “As coisas estão interferindo no seu bem-estar pessoal e no bem-estar daqueles ao seu redor?” Esses questionamentos levam a uma reflexão íntima sobre como o excesso de objetos pode não apenas ocupar espaço físico, mas também emocional, afetando a dinâmica familiar e a vida social.

Para Spelling, suas dificuldades para desapegar estão profundamente enraizadas em sua educação. “Cresci em um ambiente significativamente rico e havia espaço para o acúmulo de coisas,” compartilhou a atriz, recordando que sua família mantinha vários depósitos de armazenamento. Assim como muitos aprendem a lidar com os valores familiares, Spelling herdou essa tendência de juntar objetos.

Tori Spelling e seus filhos usando pijamas combinando para as festividades.

Desde que se mudou para sua própria casa aos 19 anos, Spelling rapidamente recorreu à ideia de possuir um depósito de armazenamento. “Imediatamente pensei em onde eu guardaria as decorações de Natal e as roupas que usei em 90210,” lembrou, admitindo que o que começou como uma solução se transformou em um hábito que incessantemente continuava a crescer.

Em momentos de honestidade, Spelling afirmou: “Eu acumulo muita coisa. Esta é a minha vida… e eu tinha uma dificuldade enorme em me desapegar de objetos que tinham valor emocional.” Para ela, a perspectiva de manter algumas roupas é quem a faz feliz, pois agora sua filha pode aproveitar essas peças vintage. Entretanto, a situação se tornou crítica quando, mesmo após abrir mão de alguns depósitos, ela encontrou um novo obstáculo: seu próprio garage está agora em um estado que a impede de entrar.

A atriz cedeu: “Meu garage, você não consegue entrar.” Assim, enquanto se desnuda emocionalmente em busca de soluções, Spelling reconhece um ciclo vicioso. “Não estou tentando ser defensiva, porque não sou. Eu quero uma solução,” disse ela. O fato de ser mãe solteira de cinco filhos contribui para sua falta de tempo e priorização. Assim, lidar com o acúmulo de objetos se torna mais uma tarefa na lista já extensa de responsabilidades.

A conversa sincera de Tori Spelling com Dr. Robin Zasio não apenas oferece um olhar íntimo sobre sua vida, mas também atua como um convite para que muitos reflitam sobre suas próprias relações com o acúmulo e o apego emocional. Ao se expor de maneira tão aberta, Spelling não só normaliza a luta que muitos enfrentam em silêncio, mas também gera um diálogo necessário sobre saúde mental e o impacto que o ambiente físico pode ter em nosso bem-estar emocional.

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