em um recente episódio do podcast trading secrets, a ex-participante do reality show bachelor, kelsey anderson, compartilhou uma abordagem interessante que utiliza para administrar os sintomas do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (tdah). Durante a conversa com o ex-participante bachelorette, jason tartick, que também possui tdah, kelsey revelou como a linguagem de sinais desempenha um papel crucial em sua vida cotidiana, permitindo que ela diminua a tendência de interromper os outros em conversas.

a habilidade de kelsey em assinar a primeira letra dos pensamentos que deseja expressar é um método que ela considera eficaz para garantir que não se precipite em suas respostas. “quando surge um pensamento, ao invés de simplesmente soltar a informação, eu faço o sinal da primeira letra do que estou pensando, e mantenho essa letra até que o interlocutor termine de falar”, explicou anderson. esse método serve para evitar interrupções e garante que o outro se sinta ouvido e respeitado durante a comunicação.

kelsey criou um exemplo prático para ilustrar essa técnica: “se eu quiser falar sobre animais, faço um ‘a’ com a mão e o mantenho aqui até que ele termine de falar, então, quando chegar a minha vez, posso dizer: ‘A, animal. Ah, eu quero contar a você’”, que é uma forma bem-humorada de mostrar como lida com seus impulsos. a história de anderson não é apenas uma narrativa pessoal; ela ressoa com muitos que também enfrentam o desafio do tdah, onde a mente muitas vezes parece correr a mil por hora, levando a dificuldades em manter a atenção e a concentração nas conversas.

os sintomas do tdah, que incluem hiperatividade, desatenção e impulsividade, são frequentemente um desafio na comunicação diária. como anderson reconhece, uma das complicações adicionais que enfrenta é a dificuldade em redirecionar uma conversa de volta para ela. “por exemplo, se alguém compartilha que sua mãe faleceu, eu não preciso dizer: ‘ah, minha mãe também faleceu’. ao invés disso, eu tento responder de forma empática, como: ‘isso é muito triste para você. conte-me mais sobre isso’, pois cada um vive suas experiências de maneira única”, afirmou anderson. esse reconhecimento da individualidade das experiências alheias é fundamental para um diálogo significativo.

jason tartick, que também tem tdah, concordou com a perspectiva de kelsey e adicionou que uma das suas técnicas é repetir o que a outra pessoa disse, garantindo que eles sintam que estão sendo ouvidos. “algo que eu precisei trabalhar ativamente foi [em] parar e repetir o que a pessoa está dizendo para que ela saiba que estou prestando atenção”, contou ele, sublinhando a importância de criar um ambiente de carinho e respeito nas interações sociais.

a admiração de kelsey por seu noivo, joey graziadei, que é também um participante da atual temporada de dancing with the stars, revela um aspecto interessante sobre como a atenção focada pode influenciar a dinâmica de uma conversa. “com joey, sempre que ele fala, ele realmente se engaja na conversa e te dá sua total atenção”, elogiou anderson. essa dedicação é inspiradora, especialmente para aqueles que lutam para manter a concentração durante interações sociais.

em nossa sociedade contemporânea, o desenho moderno do comportamento humano está, em muitos casos, refletindo o aumento nos diagnósticos de tdah. dados de estudos recentes sugerem que a elevação nos diagnósticos pode estar ligada a um contexto de saúde mental debilitante, que tem afetado um grande número de indivíduos. com isso em mente, as estratégias compartilhadas por kelsey anderson não apenas oferecem um insight pessoal sobre como lidar com tdah, mas também promovem uma discussão sobre como a empatia e a compreensão podem enriquecer nossas interações diárias.

portanto, ao acompanharmos as histórias de personalidades como anderson e tartick, somos lembrados de que cada um possui sua própria luta e que um pouco de compreensão pode fazer a diferença nas interações cotidianas. kelsey, com sua técnica de linguagem de sinais e conversas empáticas, não só nos inspira, mas também nos ensina que é possível encontrar maneiras criativas de se conectar com os outros, mesmo quando nossas mentes estão em constante movimento.

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