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Karla Sofia Gascón — que pode se tornar a primeira mulher trans indicada ao Oscar de melhor atriz — inspirou tanto amor feroz quanto ódio venenoso. Ela se alimenta de ambos.

Karla Sofía Gascón confronta o ódio. Tudo isso. Junto com a enxurrada de elogios por sua performance de destaque no recente favorito para o Oscar Emilia Pérez, um fluxo constante de vitupério tem corrido pelos esgotos das redes sociais. Quando nos encontramos em sua Madrid natal, Gascón tira seu telefone para me mostrar mensagens que ela capturou e marcou. “Espero que você morra antes de fazer outro filme,” disparou um usuário do X. Após a amada atriz espanhola Marisa Paredes ter falecido poucos dias antes de nossa entrevista, outro wit anônimo online ironizou, “Eu gostaria que você pudesse ter morrido em vez dela.” Ela também recebeu ameaças de morte no México, onde Emilia Pérez se passa e onde passou boa parte de sua vida profissional: “Disseram-me que eu seria encontrada desmembrada dentro de um saco.”

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Gascón se posiciona para se tornar a primeira intérprete trans a ganhar um Oscar, se indicada, o que a maioria dos analistas espera. (Até agora, apenas um foi indicado, Juno’s Elliot Page, que revelou sua identidade de gênero somente depois.) Não desde o front-runner do Oscar de 2017 Moonlight um indicado teve tanto potencial para acender a base de Donald Trump: um rei do cartel mexicano chamado Manitas (Gascón) contrata uma advogada corporativa ambiciosa (Zoe Saldaña) para ajudar a transitar para uma nova vida como mulher, forjar sua morte e reassentar sua esposa (Selena Gomez) e os filhos na Suíça. E é um musical.

A transgressão do texto e a ostentação da performance de Gascón, que lhe renderão uma merecida indicação ao Oscar, não chegam sem controvérsias, especialmente entre os grupos progressistas mais jovens, que questionaram a representação de transições como associadas à morte, ecoando as vozes do lado reacionário. Gascón, no entanto, não hesita em se confrontar e desafiar a recepção negativa que a obra tem enfrentado, sugando energia tanto de aplausos quanto de ataques para reafirmar sua posição como uma artista de vanguarda e resiliente. “Eu sempre vejo isso como uma luta entre luz e escuridão”, reflete.

Karla Sofia Gascon

A transição se apresenta com nuances a cada passo na jornada de Gascón, que não apenas entrará para a história se conquistar o Oscar, mas se tornará um símbolo de superação e de luta pelos direitos trans. O caminho não é fácil, e Gascón é clara ao afirmar que a adversidade que encontrou em sua carreira e vida pessoal moldou não apenas sua arte, mas sua capacidade de inspirar aqueles que caminham ao seu lado na luta por inclusão.

E assim, com cada mensagem cruel que ela recebe, Gascón se transforma, mostrando outra faceta de seu espírito tenaz. “A luz é da mesma intensidade que as sombras”, diz ela. Cada insulto que recebe se transforma em combustível para seu brilho, garantido o seu lugar não só na indústria, mas também na luta por reconhecimento e aceitação. Assim, sua trajetória continua como um espetáculo que reafirma o poder da arte em transformar vidas.

A carreira de Gascón é marcada por essa versatilidade, e enquanto ela se prepara para a premiação, intensificando tanto suas atuações quanto sua voz social, sua história se entrelaça com a de muitos outros que desafiam a norma e redefinem o que significa ser visto e ouvido na sociedade contemporânea. O que acontece com Gascón é um conto de fadas, sim, mas é também uma batalha pela legitimidade em um mundo onde a arte e a identidade física das pessoas ainda precisam de ampla defesa.

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